Gambazão, O "Istádio" do Timecão
GAMBAZÃO, O “ISTÁDIU DU TIMECÃO”
Jorge Linhaça
As obras do Gambazão continuam dentro do cronograma, o palco deve estar armado para a Copa de 2014, alguns sonham com a Copa das Confederações.
Depois de mais de 100 anos de existência, finalmente o time do santo caçado deverá ter sua própria casa, capaz de receber grandes jogos.
Décadas depois da doação do terreno em Itaquera, finalmente o estádio começa a tomar forma.
Claro que nada disso apaga a vergonha e a inépcia de tantos dirigentes que passaram pelo clube sempre prometendo o tal estádio.
Ironicamente o Gambazão tornou-se possível graças ao arquirrival Tricolor do Morumbi.
O imbróglio começou quando Juvenal Juvêncio resolveu apelar para o regulamento do campeonato e destinar apenas 10% dos lugares no Morumbi aos torcedores alvinegros.
Isso acirrou os ânimos de Andrés Navarro Sánches contra o Tricolor a quem elegeu seu desafeto principal assumindo a sua inveja pelos vastos títulos internacionais e nacionais do SPFC.
Andrés liderou o movimento anti-Morumbi junto aos outros grandes times do futebol paulista convencendo-os a mandar seus jogos no interior como represália ao São Paulo.
Isso e mais a aproximação de Andrés Sánches com o mal afamado Ricardo Teixeira, tornando-se seu valete entre os times do futebol paulista contra o Clube dos Treze que Teixeira sonhava ver dirigido por seu marionete Kleber Leite, levaram o presidente da CBF a encontrar mil entraves para que o Morumbi sediasse a Copa do Mundo. O engraçado é que apenas o estádio tricolor foi alvo de inúmeras exigências da FIFA, os demais palcos espalhados pelo Brasil não encontraram nenhum problema.
É importante frisar que o São Paulo propôs uma reforma de adequação ao caderno da FIFA sem aporte de dinheiro público investido diretamente no estádio. No entanto recusou-se a aceitar que o projeto fosse feito pelas construtoras ligadas aos dinossauros do futebol.
Claro que não havendo aporte de dinheiro público o desvio de verbas se torna menos factível, o que não atende aos interesses obscuros de vários setores.
Já o Gambazão, contemplando uma das grandes torcidas deste país, servirá claramente para jogar areia nos olhos de grande parte da população que fingirá não ver. De positivo a promessa de que o estádio trará benefícios para o bairro de Itaquera, no extremo leste da cidade.
Acho louvável a construção do Gambazão, apenas não concordo com os trambiques feitos para finalmente uma das centenas de maquetes sair do papel.
Sanches alega que já iria construir o estádio de qualquer maneira.Duvido!
Sem a ação de bastidores da CBF e a injeção de dinheiro o Estádio não ficaria pronto tão cedo, se ficasse. A verdade é que ao anunciar a construção da arena gambá, Sanches já sabia que Teixeira agiria nos bastidores usando sua influência construída na FIFA desde os tempos de seu ex-sogro João Havelange. O resto é folclore e maquiagem dos fatos.
O nome que estou utilizando neste texto “ Gambazão” ou “ Arena Gambá” tem tudo a ver com o mau-cheiro que exala das tratativas da construção do estádio.
Andrés Sanches foi premiado com cargo na CBF por ter sido valete de Teixeira.
Entra para a história do Time do parque São Jorge como construtor de um sonho sempre distante. Todos já se esqueceram que ele fez parte da administração de Alberto Dualib, envolvido em um clamoroso escândalo com a MSI do Kia. Aliás, Andrés não esconde de ninguém que mantém amizade com o defenestrado empresário.
Portanto, por mais bonito, moderno e equipado que seja a arena corintiana, federá sempre como um gambá, exalando o fedor das maracutaias que o encaminharam para sede de Copa do Mundo.
A torcida não tem nada com isso e comemora a libertação do Movimento dos Sem Istádio”
Como a maioria da imprensa paulista é corintiana, tudo isso passa em branco nas reportagens. Uma Lástima.
Mas em época de Copa, Vale Tudo.
Salvador, 25 de maio de 2012
GAMBAZÃO, O “ISTÁDIU DU TIMECÃO”
Jorge Linhaça
As obras do Gambazão continuam dentro do cronograma, o palco deve estar armado para a Copa de 2014, alguns sonham com a Copa das Confederações.
Depois de mais de 100 anos de existência, finalmente o time do santo caçado deverá ter sua própria casa, capaz de receber grandes jogos.
Décadas depois da doação do terreno em Itaquera, finalmente o estádio começa a tomar forma.
Claro que nada disso apaga a vergonha e a inépcia de tantos dirigentes que passaram pelo clube sempre prometendo o tal estádio.
Ironicamente o Gambazão tornou-se possível graças ao arquirrival Tricolor do Morumbi.
O imbróglio começou quando Juvenal Juvêncio resolveu apelar para o regulamento do campeonato e destinar apenas 10% dos lugares no Morumbi aos torcedores alvinegros.
Isso acirrou os ânimos de Andrés Navarro Sánches contra o Tricolor a quem elegeu seu desafeto principal assumindo a sua inveja pelos vastos títulos internacionais e nacionais do SPFC.
Andrés liderou o movimento anti-Morumbi junto aos outros grandes times do futebol paulista convencendo-os a mandar seus jogos no interior como represália ao São Paulo.
Isso e mais a aproximação de Andrés Sánches com o mal afamado Ricardo Teixeira, tornando-se seu valete entre os times do futebol paulista contra o Clube dos Treze que Teixeira sonhava ver dirigido por seu marionete Kleber Leite, levaram o presidente da CBF a encontrar mil entraves para que o Morumbi sediasse a Copa do Mundo. O engraçado é que apenas o estádio tricolor foi alvo de inúmeras exigências da FIFA, os demais palcos espalhados pelo Brasil não encontraram nenhum problema.
É importante frisar que o São Paulo propôs uma reforma de adequação ao caderno da FIFA sem aporte de dinheiro público investido diretamente no estádio. No entanto recusou-se a aceitar que o projeto fosse feito pelas construtoras ligadas aos dinossauros do futebol.
Claro que não havendo aporte de dinheiro público o desvio de verbas se torna menos factível, o que não atende aos interesses obscuros de vários setores.
Já o Gambazão, contemplando uma das grandes torcidas deste país, servirá claramente para jogar areia nos olhos de grande parte da população que fingirá não ver. De positivo a promessa de que o estádio trará benefícios para o bairro de Itaquera, no extremo leste da cidade.
Acho louvável a construção do Gambazão, apenas não concordo com os trambiques feitos para finalmente uma das centenas de maquetes sair do papel.
Sanches alega que já iria construir o estádio de qualquer maneira.Duvido!
Sem a ação de bastidores da CBF e a injeção de dinheiro o Estádio não ficaria pronto tão cedo, se ficasse. A verdade é que ao anunciar a construção da arena gambá, Sanches já sabia que Teixeira agiria nos bastidores usando sua influência construída na FIFA desde os tempos de seu ex-sogro João Havelange. O resto é folclore e maquiagem dos fatos.
O nome que estou utilizando neste texto “ Gambazão” ou “ Arena Gambá” tem tudo a ver com o mau-cheiro que exala das tratativas da construção do estádio.
Andrés Sanches foi premiado com cargo na CBF por ter sido valete de Teixeira.
Entra para a história do Time do parque São Jorge como construtor de um sonho sempre distante. Todos já se esqueceram que ele fez parte da administração de Alberto Dualib, envolvido em um clamoroso escândalo com a MSI do Kia. Aliás, Andrés não esconde de ninguém que mantém amizade com o defenestrado empresário.
Portanto, por mais bonito, moderno e equipado que seja a arena corintiana, federá sempre como um gambá, exalando o fedor das maracutaias que o encaminharam para sede de Copa do Mundo.
A torcida não tem nada com isso e comemora a libertação do Movimento dos Sem Istádio”
Como a maioria da imprensa paulista é corintiana, tudo isso passa em branco nas reportagens. Uma Lástima.
Mas em época de Copa, Vale Tudo.
Salvador, 25 de maio de 2012