Venho de uma família de imigrantes italianos e libaneses e tem sido o café, desde o início do nosso “brazilian way of life” o responsável direto pelos surtos do nosso progresso e, por vezes da nossa depressão – porque, sobre os galhos dos cafezais é que repousa, desde há muito, o principal da nossa força econômica em Minas Gerais e no Espírito Santo. Como outrora em São Paulo.
Sendo assim é natural que seja opulento entre nós, o folclore do café.
Como estamos celebrando o Dia do Café (24 de maio) tirei da estante o interessante livro de Basílio de Magalhães, O café na história, no folclore e nas belas-artes” (São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1939, Brasiliana, nº 174) e vim puxar prosa com meu sogro –cafeicultor à moda antiga- sobre algumas lendas acerca do café, o café na medicina e nas superstições e no anedotário caipira. E nos divertimos conferindo trovas, bebericando café aos golinhos, apurando o paladar, prolongando o prazer da bebida produzida aqui nos arruamentos das lavouras da Mantiqueira, onde em maio, saltitam, voejando felizes, bentevis, coleiros, sabiás...
Transcrevo, neste Dia do Café, algo do nosso Cancioneiro Trovário:
Menina, minha menina,
Cinturinha de retrós
Dá uma volta na cozinha
Vá fazer café pra nós.
Minha menina bonita.
Sobrancelhas de retrós,
Põe a chaleira no fogo
Pra fazer café pra nós.
Menina dos olhos pretos
Sobrancelhas de retrós
Dá um pulo na cozinha
Vá quentar café pra nós.
Vou pro norte
Plantar café borbão (Bourbon)
Se não for pra nós casar
Namorar não quero não.
Vou pro norte
Plantar café amarelo
Se não for pra nós casar
Namorar também não quero
Vou pro norte
Plantar café creôlo,
Se não for pra nós casar
Vamos terminar o namoro.
Ô Mana Chica
Minha folha de café (bis)
Eu caso com a Mana Chica (bis)
Faça gosto quem quiser
E pra encerrar o café literário
– Mestre Domingos.
Cadê sua mulher?
– Mestre Domingos
O que é que você quer?
– Eu quero Sinhazinha
Para ser minha mulher.
– Mestre Domingos
Cadê sua muié?
– Tá na beira do fogo
Torrando café…
Sendo assim é natural que seja opulento entre nós, o folclore do café.
Como estamos celebrando o Dia do Café (24 de maio) tirei da estante o interessante livro de Basílio de Magalhães, O café na história, no folclore e nas belas-artes” (São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1939, Brasiliana, nº 174) e vim puxar prosa com meu sogro –cafeicultor à moda antiga- sobre algumas lendas acerca do café, o café na medicina e nas superstições e no anedotário caipira. E nos divertimos conferindo trovas, bebericando café aos golinhos, apurando o paladar, prolongando o prazer da bebida produzida aqui nos arruamentos das lavouras da Mantiqueira, onde em maio, saltitam, voejando felizes, bentevis, coleiros, sabiás...
Transcrevo, neste Dia do Café, algo do nosso Cancioneiro Trovário:
Menina, minha menina,
Cinturinha de retrós
Dá uma volta na cozinha
Vá fazer café pra nós.
Minha menina bonita.
Sobrancelhas de retrós,
Põe a chaleira no fogo
Pra fazer café pra nós.
Menina dos olhos pretos
Sobrancelhas de retrós
Dá um pulo na cozinha
Vá quentar café pra nós.
Vou pro norte
Plantar café borbão (Bourbon)
Se não for pra nós casar
Namorar não quero não.
Vou pro norte
Plantar café amarelo
Se não for pra nós casar
Namorar também não quero
Vou pro norte
Plantar café creôlo,
Se não for pra nós casar
Vamos terminar o namoro.
Ô Mana Chica
Minha folha de café (bis)
Eu caso com a Mana Chica (bis)
Faça gosto quem quiser
E pra encerrar o café literário
– Mestre Domingos.
Cadê sua mulher?
– Mestre Domingos
O que é que você quer?
– Eu quero Sinhazinha
Para ser minha mulher.
– Mestre Domingos
Cadê sua muié?
– Tá na beira do fogo
Torrando café…