Os opostos entre a gatunagem e o desenvolvimento

Sabemos muito bem que dinheiro se acaba com relativa facilidade. E depois? Não estamos preparados para enfrentar uma crise internacional de maior monta. Isso preocupa demais. Não é louvável ficar com a boca no trombone a dizer que o Brasil está bem preparado para enfrentar essa crise financeira internacional que temos notícias dela cotidianicamente. Vejamos então por quantas dificuldades vem atravessando a Grécia, a Itália, a Espanha, etc. Essa situação é deveras complicada e não podemos ficar de olhos fechados para o risco complementar de essa crise atingir toda América latina. Se a Zona do Euro passa por apertos intragáveis, quanto mais o nosso sofrível Continente.

O esquerdismo Chavista e o pragmatismo Lulista são contas menores do que a política globalizada internacional. Somos pequeninos diante de todo esse esplendor econômico do mundo rico. Estamos até nos acostumando com os espasmos de insatisfação da sociedade mundial, principalmente a europeia e a norte-americana. É mais do que necessário que os governos atuais deem preferência para a geração de emprego e renda. Ao invés de ficarmos forçando a nossa Presidente a gerenciar crises e administrar queda de ministros, devemos sim é arregaçarmos as mangas, parar com as lamentações e produzirmos um PIB cada vez maior.

A Presidente Dilma enviará ao Congresso Nacional a reforma tributária em fatias e adiará a reforma previdenciária. Anunciou aperto nos gastos públicos que pode chegar a cinquenta bilhões de reais. Essa austeridade é bem-vinda. Recentemente, contudo, temos visto um estranho vendaval afetar interesses políticos nacionais, com a Instalação e começo de suas atividade da CPI do Cachoeira. A gatunagem anda mesmo de olheira em pé, assustada e tentando, por tudo, abafar verdades comprometedoras. Tomara que essa prática não vingue novamente!

E assim, continuamos a assistir a um pífio punhado de parlamentares sobreviver entre a ousadia que dá certo e a imprudência que falha. O jogo dos melindres corporativos está mais vivo do que nunca. A crença na inviabilidade econômica e a inércia de interesse acerca da construção do nosso primeiro trem de alta velocidade aquiesceram e não se fala mais nisso. A Copa do Mundo de 2014 está aí e o nosso caótico sistema de transporte público vai muito mal. Entendemos isso como uma lógica torta.

Mas acreditamos também no lado bom das coisas e acontecimentos diferentes eclodirão e nós veremos tempos melhores. Testas de ferro, laranjas e laranjais, como os da comunicação, deverão ficar cada vez mais para trás. O perigo avassalador do Oxi ,uma droga muito mais devastadora que o Crack, foi aprendida em São Paulo pela segunda vez.Isso sim é uma preocupação governamental que deve ser avivada e combatida com muita intensidade. Negarmos a expressão da liberdade para denunciarmos esses fatos todos, é algo que não podemos sequer pensar. A sociedade tem reivindicado com maior insistência e frequência, o que nos tem encantado. O pais está melhor, menos injusto e com uma tendência socialista interessante. Que assim continuemos habitues da paz e do desenvolvimento. Um país serio e trabalhador, cresce grande e garante a sobrevivência sustentável de seus filhos.