UMA CACHOEIRA...DE LAMA !
Quero calar, mas não posso!
A bandalheira nacional chegou a um patamar de calamidade pública!
Dinheiro do povo, que está carente de tudo, é malversado, desviado, roubado às escâncaras todos os dias e o dia inteiro.
Manipula-se a lei ao bel-prazer de quem tem a nobre missão de elaborá-la e aplicá-la.
Aproveita-se, com uma rapidez - que seria louvável se a coisa prestasse - para aprovar um projeto que PERMITE a candidatura daqueles que tiveram suas contas eleitorais reprovadas, sob a égide de cumprimento a detalhes preciosistas, olvidando o real mérito da proposição, possibilitando, assim, que os "fichas-sujas" as emporcalhem mais ainda. Tudo assentado na absoluta certeza da impunidade.
A corrupção - já com característica de pandemia - avança com tal furor, ensandecida e suicida, talvez pressentindo uma intervenção divina que venha a pôr cobro a tanta insensatez, tanta iniquidade. O lema é - "Agora e rápido".
Contando por alto, correm, conjuntamente, três ou quatro Comissões: temos a do "mensalão", a de supostos escândalos do Governo Sergio Cabral, outra sobre irregularidades sobre o FGTS e, a mais recente, a da Delta. Tudo com gostoso aroma de pizza! Mas, não fiquem tristes, não! Vem muito mais chumbo grosso por aí !
E haja orégano!
O valoroso jornalista manauara, Carlos da Costa, ilustre membro do nosso Recanto, tal qual sentinela que se preza, empunha seu fuzil e dispara certeiramente sobre a turma do "dá cá o meu". Acaba ele de publicar crônica sobre o espetáculo circense que assistimos pela TV, veiculando a sessão do plenário do Senado, do depoimento(?) do bicheiro Carlos Cachoeira (ou Manancial, se preferirem).
Esse personagem - se quisesse falar - levantaria a ponta do enorme tapete que esconde um maior lamaçal, onde chafurdam , com certeza, eminentes figuras do cenário político e empresarial do nosso País.
Mas, o que se viu? Um grande número de parlamentares fazendo perguntas.
Mas, o que se ouviu? Apenas a irritante ladainha do "não respondo nada."
Montanhas de provas irrefutáveis - porque baseadas em documentos oficiais - foram divulgadas e de nada valeram como resultado positivo para as investigações.
Louve-se, então, a corajosa intervenção da Senadora Katia Abreu, ao dizer, em tom compreensivelmente irado, : "se estamos perguntando diante de uma múmia, que papel estamos representando? O que dirão de nós os de casa? Não vou dar ouro a bandido!"
Prestou-se essa malfadada sessão, a meu ver, apenas para dar à defesa do contraventor, a oportunidade de conhecer que tipo de indagação será feita e, calmamente, preparar a réplica. Só para isso!
Nesse ínterim, já se levanta suspeita sobre a prática de nepotismo ou favorecimento por parte do Presidente da CPI, Senador Vital do Rego (felizmente não é meu parente).
Assim, minha gente, não dá!
As autoridades têm, no momento, de cuidar muito bem da saúde do Carlinhos Catadupa, para evitar que ele cometa "suicídio" na prisão , porque se ele se dispuser a falar a coisa vai pegar fogo pra valer!
O que nos faz um terrível mal, além do fato em si, é a ironia, o desdém, o tripúdio e a ensaiada tranquilidade estampada no sorridente rosto do indiciado, como se nota na montagem que fiz de uma foto do jornal "O Globo", que encima esta crônica.
Dizem que a hiena só transa uma vez por ano, só come carniça, sempre é a última a tirar seu naco, é feia demais e, ainda assim, ri. Será o caso do homem da foto?
(não deixem de ler o colega Roberto Fraga, o Cronista )
Quero calar, mas não posso!
A bandalheira nacional chegou a um patamar de calamidade pública!
Dinheiro do povo, que está carente de tudo, é malversado, desviado, roubado às escâncaras todos os dias e o dia inteiro.
Manipula-se a lei ao bel-prazer de quem tem a nobre missão de elaborá-la e aplicá-la.
Aproveita-se, com uma rapidez - que seria louvável se a coisa prestasse - para aprovar um projeto que PERMITE a candidatura daqueles que tiveram suas contas eleitorais reprovadas, sob a égide de cumprimento a detalhes preciosistas, olvidando o real mérito da proposição, possibilitando, assim, que os "fichas-sujas" as emporcalhem mais ainda. Tudo assentado na absoluta certeza da impunidade.
A corrupção - já com característica de pandemia - avança com tal furor, ensandecida e suicida, talvez pressentindo uma intervenção divina que venha a pôr cobro a tanta insensatez, tanta iniquidade. O lema é - "Agora e rápido".
Contando por alto, correm, conjuntamente, três ou quatro Comissões: temos a do "mensalão", a de supostos escândalos do Governo Sergio Cabral, outra sobre irregularidades sobre o FGTS e, a mais recente, a da Delta. Tudo com gostoso aroma de pizza! Mas, não fiquem tristes, não! Vem muito mais chumbo grosso por aí !
E haja orégano!
O valoroso jornalista manauara, Carlos da Costa, ilustre membro do nosso Recanto, tal qual sentinela que se preza, empunha seu fuzil e dispara certeiramente sobre a turma do "dá cá o meu". Acaba ele de publicar crônica sobre o espetáculo circense que assistimos pela TV, veiculando a sessão do plenário do Senado, do depoimento(?) do bicheiro Carlos Cachoeira (ou Manancial, se preferirem).
Esse personagem - se quisesse falar - levantaria a ponta do enorme tapete que esconde um maior lamaçal, onde chafurdam , com certeza, eminentes figuras do cenário político e empresarial do nosso País.
Mas, o que se viu? Um grande número de parlamentares fazendo perguntas.
Mas, o que se ouviu? Apenas a irritante ladainha do "não respondo nada."
Montanhas de provas irrefutáveis - porque baseadas em documentos oficiais - foram divulgadas e de nada valeram como resultado positivo para as investigações.
Louve-se, então, a corajosa intervenção da Senadora Katia Abreu, ao dizer, em tom compreensivelmente irado, : "se estamos perguntando diante de uma múmia, que papel estamos representando? O que dirão de nós os de casa? Não vou dar ouro a bandido!"
Prestou-se essa malfadada sessão, a meu ver, apenas para dar à defesa do contraventor, a oportunidade de conhecer que tipo de indagação será feita e, calmamente, preparar a réplica. Só para isso!
Nesse ínterim, já se levanta suspeita sobre a prática de nepotismo ou favorecimento por parte do Presidente da CPI, Senador Vital do Rego (felizmente não é meu parente).
Assim, minha gente, não dá!
As autoridades têm, no momento, de cuidar muito bem da saúde do Carlinhos Catadupa, para evitar que ele cometa "suicídio" na prisão , porque se ele se dispuser a falar a coisa vai pegar fogo pra valer!
O que nos faz um terrível mal, além do fato em si, é a ironia, o desdém, o tripúdio e a ensaiada tranquilidade estampada no sorridente rosto do indiciado, como se nota na montagem que fiz de uma foto do jornal "O Globo", que encima esta crônica.
Dizem que a hiena só transa uma vez por ano, só come carniça, sempre é a última a tirar seu naco, é feia demais e, ainda assim, ri. Será o caso do homem da foto?
(não deixem de ler o colega Roberto Fraga, o Cronista )