Nova semana,a correria de sempre,o acordar cedo...
O dia com sono por não ter dormido à noite.
O café,feito e servido quente.
O barulho de se acordar adolescente...
A mesmice de sempre,como em todas as segundas-feiras.
Há muito tempo...Há pelo menos dez anos...
Antes era diferente,eu tinha que acordar,vestir,alimentar e seguir 
De mãos dadas até a porta da escola.
Hoje não mais,muita coisa mudou
Só meu coração tolo de mãe ainda e sempre fica em prece
A espera do começo de tarde quando o portão de casa grita.
Os cachorros recebem dando  ruidosas boas vindas
Meu coração junto deles também balança o rabo...
E será sempre assim esse eterno recomeçar,até quando?
Quem poderá saber? Talvez uns cinco anos a mais?
Talvez como tudo nessa vida,talvez...
E quem sabe já seja a hora de amargar o silêncio
O ninho vazio,o coração frio
Doendo de saudade
Da criança que foram
Dos adultos que já se foram
Talvez, quem saberá...
Assim caminhamos para o fim
Nessa brevidade que é viver...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 21/05/2012
Código do texto: T3679175
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