ARTISTA NO PALCO, ARTISTA DE PALCO.
A arte é o universo de que um gênero é parte. Em partes constitui-se o gênero, de que o estilo é espécie. Estilo é modo; forma de fazer, individual ou de época, conforme o artista faz da arte criação.
Posto seja o artista um criador, nem toda arte nele se completa. Mesmo que invoque do Espírito os sete dons, nasce do feito o perfeito ou imperfeito.
A arte busca o artista perfeito. Diz-se perfeito o artista completo. Completo, aquele que da arte possui os dons.
Supondo que de fato alguém os tenha, ele não sabe por igual desenvolvê-los. Raro é o artista que sabe do gênero fazer por merecê-lo.
Posto isso, nem todo artista, no palco, é um artista de palco. E se nem todo artista deve ir ao palco, quem neste é um artista de fato, na arte e no estilo se faz completo. O artista, no palco, faz show. O artista de palco é o espetáculo.
Entre as sete mais famosas artes, a música é a primeira. Pintura, escultura, arquitetura, literatura, geografia e cinema completam a seleção. Talvez por a música estar em tudo e em todos, Rousseau afirma na sua obra Emílio, ou Da Educação, que a formação do homem será incompleta se lhe faltar a música.
Vê-se no universo da arte o teatro e a música como exemplos. Todo ator teatral, de novela é capaz. Mas nem todo teleator é capaz, no palco, de atuar numa peça. Na música dá-se o mesmo: há cantores que encantam no disco e desencantam no palco. Outros, no disco e no palco, são grandes intérpretes. Outros, bem mais que grandes cantores no palco, são grandes atores, artistas completos.
Maria Bethânia, se não é uma artista completa, é uma perfeita cantora no disco e no palco. Roberto Carlos, um “rei” que é sucesso no disco, emociona no palco. Ney Matogrosso é um grande cantor no disco, estupendo intérprete no palco, um ator/cantor completo. Elis Regina foi uma das mais fulgurantes estrelas a brilhar no disco e no palco.
Bibi Ferreira é uma artista completa. Na música e no teatro, ambos no palco, de que tudo sabe e os faz perfeito. Charles Aznavour, entre esses e outros, é um artista completo.
Gosto das canções cujas letras são poemas líricos, que impõem carga emotiva e fortes interpretações. Isto me reporta ao não vivido, a" algum lugar do passado", ao encontro do fado fatalista de Amália, à dramaticidade de uma Edith Piaf, de uma Shirley Bassay, à magnitude da performance de Charles Aznavour e outros tantos.
“Quem viver verá” e “Quem tem ouvidos ouça.”
Clique nos links abaixo>
http://www.youtube.com/watch?v=XQbm1sH1bOI&feature=related
http://www2.uol.com.br/neymatogrosso/videos/basta.html
http://www.youtube.com/watch?v=oEXw_wQOFSE
A arte é o universo de que um gênero é parte. Em partes constitui-se o gênero, de que o estilo é espécie. Estilo é modo; forma de fazer, individual ou de época, conforme o artista faz da arte criação.
Posto seja o artista um criador, nem toda arte nele se completa. Mesmo que invoque do Espírito os sete dons, nasce do feito o perfeito ou imperfeito.
A arte busca o artista perfeito. Diz-se perfeito o artista completo. Completo, aquele que da arte possui os dons.
Supondo que de fato alguém os tenha, ele não sabe por igual desenvolvê-los. Raro é o artista que sabe do gênero fazer por merecê-lo.
Posto isso, nem todo artista, no palco, é um artista de palco. E se nem todo artista deve ir ao palco, quem neste é um artista de fato, na arte e no estilo se faz completo. O artista, no palco, faz show. O artista de palco é o espetáculo.
Entre as sete mais famosas artes, a música é a primeira. Pintura, escultura, arquitetura, literatura, geografia e cinema completam a seleção. Talvez por a música estar em tudo e em todos, Rousseau afirma na sua obra Emílio, ou Da Educação, que a formação do homem será incompleta se lhe faltar a música.
Vê-se no universo da arte o teatro e a música como exemplos. Todo ator teatral, de novela é capaz. Mas nem todo teleator é capaz, no palco, de atuar numa peça. Na música dá-se o mesmo: há cantores que encantam no disco e desencantam no palco. Outros, no disco e no palco, são grandes intérpretes. Outros, bem mais que grandes cantores no palco, são grandes atores, artistas completos.
Maria Bethânia, se não é uma artista completa, é uma perfeita cantora no disco e no palco. Roberto Carlos, um “rei” que é sucesso no disco, emociona no palco. Ney Matogrosso é um grande cantor no disco, estupendo intérprete no palco, um ator/cantor completo. Elis Regina foi uma das mais fulgurantes estrelas a brilhar no disco e no palco.
Bibi Ferreira é uma artista completa. Na música e no teatro, ambos no palco, de que tudo sabe e os faz perfeito. Charles Aznavour, entre esses e outros, é um artista completo.
Gosto das canções cujas letras são poemas líricos, que impõem carga emotiva e fortes interpretações. Isto me reporta ao não vivido, a" algum lugar do passado", ao encontro do fado fatalista de Amália, à dramaticidade de uma Edith Piaf, de uma Shirley Bassay, à magnitude da performance de Charles Aznavour e outros tantos.
“Quem viver verá” e “Quem tem ouvidos ouça.”
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http://www2.uol.com.br/neymatogrosso/videos/basta.html
http://www.youtube.com/watch?v=oEXw_wQOFSE