Príncipes e troféus.
Apesar de estar na segunda adolescência (pois dos 40 já passei faz tempo), convivo diariamente no meio universitário e profissional com jovens entre 18 e 25 anos e em sua maioria decepcionados e indignados com seus relacionamentos. Depois de algum tempo concluímos que o problema consiste fundamentalmente nos pré-requisitos exigidos:
Para elas: Bonito, sarado (as mais atiradas dão em cima e como o homem não sabe dizer não, ele vira “Galinha”) e boa situação financeira (nesta idade ainda não conquistou, portanto a mordomia vem dos pais e quando a “Teta” secar o mal acostumado estará despreparado para vida).
Para eles: Linda, gostosinha, vaidosa e sensual. Um lindo troféu, mas toda esta vaidade demanda tempo e dinheiro (deixando de estudar e ou trabalhar) e a sensualidade provoca a todos, ou seja, bonitinha, mas vazia e dependente. Pois é... Talvez se os jovens deixassem de procurar príncipes e troféus, atentassem para o caráter, comprometimento, carinho e atenção, teríamos menos divórcios, separações, violências e frustrações.
A beleza interior é muito mais importante que a falsa carcaça, pois esta engorda cria rugas, despenca e normalmente torna a vida do outro um inferno num relacionamento de aparências. Mas tudo tem seu momento, a maturidade cedo ou tarde sempre chega pena que muitas vezes isto dependa de custo e sofrimento.
Boa semana a todos.
Osvaldo Kulchesky Junior.
www.kulchesky.webs.com