Qual é o verdadeiro problema da atualidade ?

Os veículos de informações ( de todos os gêneros ) nos assolam

com notícias acerca do aquecimento global. Estudos realizados por especialistas de todo o mundo indicam que as temperaturas alcançarão graus provocadores de catástrofes. Já podemos sentir tais mudanças climáticas: as estações dos anos vêm perdendo suas datas fixas; a seca no nordeste brasileiro é cada vez mais severa ; o calor é hostil ; até no Brasil ocorreu terremoto – de baixa escala-; o ministro do meio ambiente da Indonésia externou sua preocupação com as projeções que opontam para a submersão de duas mil ilhas que compõem as dezessete mil pertencentes àquela nação.

Respondendo à questão levantada pelo título desta crônica , será que é primazia , em especial para nós brasileiros, fluminenses, os referidos detrimentos ? Somos reféns de uma gerra civil que só o poder instituido nega . Quem de nós, se já não foi vítima da violência fluminense, não conhece alguém que tenha sido ? Ninguém pode atenuar ou desprezar as condições em que estamos vivendo , o perigo é iminente, é real , está na próxima esquina. Os delinquentes dominam as comunidades carentes e quando querem ordenam os passos dos indivíduos , isso ocorre em qualque canto do estado do Rio de Janeiro.

Para sermos mais contundentes , abrangentes , cabais e derradeiros , temos o direito de ousar a afirmar que não existe – na República Federativa do Brasil – serviço público que seja eficaz. Um arcaico professor de geografia disse-me ,em uma certa ocasião, que o serviço de vigilância samitária para os produtos que são importados atua com excelência , mas podemos considerar tal elogio como hipotético , uma vez que o referido docente não dispunha de credibilidade perante à truma .

O verdadeiro problema da contemporaneidade , não negligenciando os dados de renomados estudiosos , os fatos são explícitos, as questões ambientas precisam ser tratadas com responsabilidade , o problema realmnete existe. Todavia , o que realmente preocupa o cidadão é : a insegurança , a falta de moradia, o desemprego, a precariedade dos hospitais públicos , a dificuldade das escolas estatais. De um mode geral , sem rodeios , a omissão do poder público para as dificuldades dos dias atuais . Não atenta-se ( o povo) para as mudanças na natureza daqui a cem anos . Para redução do efeito estufa, podemos contribuir, apenas ,com o controle de CO 2 ( dióxio de carbono )emitidos por nossos veículos automotores terrestres, e nada mais .

São Gonçalo, 30 de janeiro de 2.007