Fim de tarde em Ipanema

 
No céu tem pipas, na areia o mar, mais adiante
um navio cargueiro e ainda mais a frente um horizonte alaranjado.
De um lado contemplo a favela que começa a se acender, do outro lado os carros e edifícios imponentes.
As ondas trazem um cheiro de lembrança e a brisa vem como se um beijo tocasse meu rosto.
Vou levar conchinhas pra casa, pra enfeitar alguma prateleira com a promessa de um dia devolvê-las para o mar.
Aquele pássaro lá no céu, aquele sou eu! Livre e só! Percebo a grandeza de Deus!
A Lua se prepara para entrar na posição de protagonista enquanto o Sol vai emprestando sua luz.
A nostalgia neste momento é uma esperança...
Uma torrente de paixões se revelam nos pensamentos e quando tudo parece vago é quando a realização se manifesta. 
Luciano Alex
Enviado por Luciano Alex em 19/05/2012
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