Alegria ou Ódio
Alegria e Ódio.
Será que a Alegria, o Ódio, a Tristeza, e, o Medo, como sentimentos elementares da pessoa, faz parte das relações humanas?
Já se diz, por exemplo, que o Medo é essencial à própria existência como mecanismo de defesa, pois, sem ele, ninguém se incomodaria em morrer, perder a saúde, o emprego etc. Sem a Tristeza, perder a vida, a saúde o emprego etc., não teria a menor importância.
Sem o Ódio, não haveria repulsa ao mal...
E, sem a Alegria, talvez o Ódio, a Tristeza, e o Medo tomassem conta da pessoa.
Então, poder-se-ia dizer: sim! A Alegria, o Ódio, a Tristeza, e, o Medo faz parte das relações humanas.
Porém, um desses elementos se torna irônico, ou estranho, quando se deseja o bem-estar do próximo com os apelos: -“calma, não tenha Medo... o seu Medo vai passar”! -“calma, não tenha Tristeza... a sua Tristeza vai passar”! -“calma, não tenha Ódio... o seu Ódio vai passar”! E, -“calma, não tenha Alegria... a sua Alegria vai passar”!
Claro que qualquer exagero é inaceitável, ou no mínimo inconveniente... Mas será que mesmo achando que é “natural” ter Ódio, Tristeza, e, Medo, esses sentimentos devem fazer parte das relações humanas, e não devem ser controlados para que não se imponham nas condutas? Desde que ninguém se compraz em ver o próximo com Ódio, Tristeza, ou Medo, e tudo indica que a Alegria é o primeiro e essencial sentimento da pessoa humana, que, além de salutar, deve ser o princípio e o fim das relações humanas - o que é “natural” não é tão natural assim...
Alegremente... beijos!
Rodolfo Thompson – 14.5.2012.
P.s. Dá pra desconfiar... "terapia" para acabar com o medo... "terapia" para acabar com o ódio... "terapia" para acabar com a tristeza... Há "terapia" para acabar com a alegria?
P. s. 2 . o que procuro mostrar no livrinho “À Nossa Família (Curiosidades e Lembranças)” é que há conceitos (e preconceitos) que, por mais estratificados que sejam, merecem observações a título de curiosidade...