Um país tumultuado
 
            O Brasil é hoje o país da dengue, da fome disfarçada e dos anafalbetos.
            Quero dizer com isto que não existe saúde pública, nem programa educacional que vise à educação dos seus jovens, garantindo empregos futuros.
            A falcatrua continua tomando conta dos governos.  Obras superfaturadas, descaso com as necessidades básicas.  Para iludir, os programas de auxílio aos pobres, aos nossos irmãos que ganham pouco ou mesmo nada!  Ainda não alcancei o patamar destes dirigentes que fazem disso meta de governo assistencialista.
            As escolas continuam sem professores competentes e rigorosos com o aproveitamento dos alunos.  Estes, por sua vez, fumam maconha no colégio, desacatam os mestres e são completos ignorantes.  Qual o futuro que nos espera? 
Enquanto isso, os mais preparados, e até mesmo PHDs, ou vão trabalhar fora do país que não lhes dá condições, ou ficam frustrados.  
O atual governo nada faz, salvo aumentar a cada dia que passa o paternalismo, com suas bolsas.  Ora, ninguém pretende que o seu irmão nacional passe por necessidades.  Não tenho o direito de almoçar enquanto meu vizinho, sempre mais distante, passa fome o ano inteiro.  Culpa de quem? Do maldito governo que não prepara seus jovens, desconhecendo a educação básica e a formação de futuro profissional competente.  O SESC e o SENAI são hoje pequenos, ínfimos para atender a demanda.
Enquanto isto, estes políticos, Dilma inclusive, se preocupam na reeleição, prometendo mundos e fundos, e não realizando nada.
Não é assim que vamos chegar a canto algum de progresso.  Os intelectuais têm culpa?  Óbvio que sim.  Os professores estão silenciosos, ou silenciados.  Os literatos pensam apenas nos seus textos poéticos.  Não batem duro como os escritores que revolucionaram o mundo.
A consequência é uma só: vamos continuar na mediocridade e no obscurantismo.   
 
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 18/05/2012
Código do texto: T3674199
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