A ZONA DO EURO

No momento em que as zonas no mundo, pela revolução dos costumes, estavam em decadência, eis que na velha Europa, surgiu com grande força a maior zona já vista em todos os tempos, a Zona do Euro. A Grécia abandonou seus sábios e filósofos, a Espanha jogou as feras seus toureiros, a Itália, quem diria, acabou com seus mafiosos, a Inglaterra questionou sua realeza, Portugal, quem diria, não tem bacalhau do Porto. Todos renderam-se a um cafetão chamado euro, que enganou a todos os europeus, fazendo-lhes crer que eram bonitos e gostosos e que abandonassem suas velhas tradições e culturas por uma nova realidade, cheia de bondades, que faria com que o gozo fosse infinito. O Euro, enganou a todos, até as putas, travestido de bom moço, arrastou a todos gradativamente, para o grande amante, o capital, que ficou fazendo graças por longo tempo até que abandonou-os a própria sorte, rindo das graças e desgraças espalhadas. Agora, ficaram as doenças CAPITAIS, cuja cura requer a difícil volta aos velhos tempos, de ortodoxia e austeridade, bem como, a volta as igrejas pedindo piedade. Assim caminha a humanidade europeia, esmolando clemencia ao cafetão das finanças. Ele incólume apenas ri e desdenha.