Dialogo sincero.
Você quer saber o que quero da vida. Quer mesmo?
É simples; quero ser feliz e útil. Mas como posso realizar essas vontades?
Esmolas a pedintes já entreguei até minha conta corrente ficar em vermelho.
Chequei a ficar congelado pelo orvalho da madrugada, quando entreguei todas minhas roupas a quem nitidamente precisava.
Reparti ou dei toda a minha comida a quem tinha fome.
Ajudei famílias a construir suas casas de cipó e argila.
E quando percebi, estava muito distante de realizar minhas vontades.
O vazio do meu peito continua e se expandia.
E mais e mais pessoas apareciam precisando.
Precisando de comida, de casa, de roupas e até de afeto.
Senti-me inútil e infeliz. Mas não desisti.
--Pensei!Um soldado raso não ganha a guerra, mas cada pequena ação que faz provoca um movimento em cadeia.
É como um vírus, sua conduta assertiva contamina todos os batalhão. E de batalhão em batalhão chegaremos a tocar o coração de seis bilhões de soldados.
Afinal para que lutamos; se não para conquistar um modo de vida social que permita cada ser deste planeta a ter sua vontade e felicidade alcançada.
Não importa a língua ou a cultura de cada ser ou tribos. As diferenças não podem cercear o desejo de felicidade inerente á raça humana.
Grandes filósofos, pensadores, cientistas e iluminados, antes mesmo da era cristã já se preocupavam com esse problema. Soluções foram apontadas. Verbalmente e por escrito.
“Olhai e orai pelas crianças” é um pensamento como a eles e, lindo e tão antigo.
E é por pensamento assim, que não quero mudar a marcha. Quero fazer a coisa certa.
Acreditando que se o mal pode contaminar o meio ambiente, o bem também pode.
Quero essa frase no meu caixão:
“Toda criança quando nasce merece um manual com páginas em branco até seus sete anos de vida”.
www.jaederwiler.webpagina.com.br