A morte contemporânea
Em determinadas situações, paro e penso se as pessoas se preocupam com a morte da mesma maneira que elas se preocupavam durante a Idade Média. Não sei o porquê, mas essa reflexão sempre vem a minha cabeça quando vou escrever. Então,irei aproveitar essa ocasião para falar sobre a morte. Mas não se preocupe, não será nada sombrio.
Após alguns minutos de reflexão, respondo a minha dúvida: Não! Atualmente, as pessoas não se preocupam com a morte da mesma maneira como na era medieval. Na chamada "Idade das Trevas", todos eram guiados pela igreja, tinham medo do inferno e viviam por conta disso. Hoje, o inferno dito na Bíblia já não é motivo para preocupações. O poder da religião foi substituído pelo mercado, logo, a sina humana é se matar em estudos, em trabalho, para depois simplesmente morrer... O que importa são os seus feitos na vida terrena. Mas o que nos resta a fazer? Temos escolha? Porém, como diz o poeta, "tudo vale a pena se a alma não é pequena!".
Em nossa sociedade atual, temos a tendência em ignorar o fato que somos mortais. Um parente ou amigo próximo pode estar morrendo aos poucos, mas às vezes, não percebemos devido à pressa. E o pior: também não reconhecemos os valores daquela pessoa.
Diante da morte já é diferente. A pessoa é estimulada em profundos pensamentos sobre a própria vida. Como diz o diabo: "na hora da morte, todo mundo é bonzinho!". Pois é nessa hora que enxergamos os nossos erros e finalmente reconhecemos a importância do perdão, mas infelizmente, já é tarde demais.
Perante à morte somos todos iguais, sem raça, sem classe social, sem religião. Se você não faz o bem ao próximo, aconselho que reflita e faça agora, pois ninguém sabe quando o ceifador baterá em sua porta. Ás vezes, ignoramos até a nossa própria morte.