ÉTICA rebuscada e ética popular!

Reflexões do brilhante jovem Gabriel Chalita em seu livro Os dez mandamentos da ética, sobre a genial obra "Ética a Nicômaco", de Aristóteles.

Apresenta os passos para que a ética seja vivenciada.

O primeiro é fazer o bem.

O segundo é agir com moderação, buscando o equilíbrio, eliminando os excessos.

O terceiro é saber escolher, e aí está implícito o favor de subjetividade que é preciso existir em cada conceito, porque cada ser humano é diferente do outro, e carrega sua experiência, sua cultura, que o torna único. A questão, envolvida na escolha, é que a decisão, para ser boa, precisa levar em conta, necessariamente, os dois passos anteriores: fazer o bem e agir com moderação.

O quarto passo é praticar as virtudes. Uma atitude essencial, porque não basta fazer o bem, agir com moderação e saber escolher, se a pessoa não se dedicar a praticar os valores que adquiriu.

Com isso, o quinto passo é praticamente automático: viver a justiça.

Quem segue os quatro primeiros passos aprende, incorpora o sentido de fazer as boas coisas olhando para o outro e para as necessidades do outro, sem esquecer de si mesmo. Isto é a base da justiça.

O sexto passo é valer-se da razão, ou seja, da consciência, do pensamento analítico. Está intimamente ligado ao sétimo passo, que é valer-se do coração. Duas orientações que se complementam: a pessoa deve usar uma balança em que se equilibrem, com peso equivalente, o racional e o emocional. As chances de que as escolhas sejam acertadas, agindo assim, são grandes.

O oitavo passo é ser amigo. Quem é amigo aplica todos os conceitos que acabamos de ver, sem dificuldade.

O nono passo (cultivar o amor) é quase um corolário para o décimo (ser feliz).

Eu, infinitas vezes mais humilde do que o abastado (em todos os sentidos, sejam eles materiais, intelectuais, culturais, políticos, visuais, etc.) jovem acima citado, enxergo a ÉTICA diretamente ligada com a MORAL!

Assisti algumas palestras que versavam sobre o assunto em questão e ouvi por diversas vezes o palestrante declarar a plenos pulmões:

“Não existe ninguém meio ético... Ou o sujeito é ético ou não é!”.

Dentro da minha humildade concordo em gênero, número e grau com os palestrantes. Há muitos e muitos outros exemplos que poderiam ser citados nos quais não existe a possibilidade de ser-se somente ‘pela metade’.

Ou há alguém que seja ‘meio homossexual’?

Ou ele é ou não é!!!!!!

P.S.:

Para quem não sabe quem é o jovem Gabriel Chalita pode conferir seu invejável currículo através o link: http://www.letras.com.br/biografia/gabriel-chalita. E ele também é um dos participantes do nosso Recanto das Letras!

HICS
Enviado por HICS em 16/05/2012
Código do texto: T3671471
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