SE CORRER, O BICHO PEGA...
A recente intervenção do governo impondo a baixa das taxas de juros já está causando furor e um montão de análises já foi feito, inclusive a mais atual, do ex Ministro Maílson da Nóbrega, da qual falaremos mais abaixo.
A presidenta (agora é lei) Dilma tomou a iniciativa em função do lamentável estado de inadimplência de muitos brasileiros, que estavam sendo saqueados pelas altas taxas de juros cobradas pelos Bancos. Aí, surge logo a pergunta; - Se a pessoa que contratou o empréstimo não tinha condições de honrar o compromisso, pra que o fez?
Embora muitos pensem que só se toma empréstimo para comprar carro, geladeira e um monte de supérfluos, enganam-se redondamente. A maioria quer casa própria, quer liquidar antigos débitos, quer pagar contas exorbitantes de hospitais, quer fugir dos avarentos agiotas.
Os Bancos pagam aos seus investidores 6% ao ano, em sua caderneta de poupança ou em outros tipos de conta, mas cobram por um empréstimo, 24% ou mais!
Isso é maravilhoso para as suas centenas de acionistas, mas arruína a vida de milhões de brasileiros.
O ex Ministro Maílson da Nóbrega, em sua análise a que me referi, entre outras sentenças diz que "A presidenta Dilma pode ter caído numa armadilha..., “ agourando, de pronto, a medida adotada e aplicada pela Caixa e Banco do Brasil.
Diz, ainda, o economista “Não dá para comparar com os bancos europeus, que, agora, têm como grande objetivo não quebrar, não é ganhar dinheiro.”
Então, digo eu, baixar as taxas de juros, agora, pode evitar que isso aconteça. No comércio, quando se quer vender mais, reduz-se os preços. É a velha lei da oferta e da procura...e isso sempre funcionou; ganha-se menos por unidade, mas vem a compensação pelo aumento do volume de vendas.
Em sua falação, sentencia; “O lucro excessivo ocorre em mercados sem concorrência.”
Para mim, uma excelente forma de concorrência é exatamente a redução das taxas de juros, mas, na realidade, acho que o lucro excessivo vem da compulsão irrefreável do “ganhar sempre e cada vez mais”, em nome de muitos pequenos acionistas, que, afinal, levam, apenas, um pedacinho do bolo, enquanto os mega-investidores e donos dos bancos enchem os bolsos com rios de dinheiro.
Será tão ruim assim noticiar que tal banco teve lucro de APENAS dois bilhões, no primeiro trimestre , contra dois bilhões e duzentos milhões no mesmo período do ano anterior? Será que esse banco vai falir e seus acionistas vão se suicidar? Coitadinhos dos infelizes, ganharam somente dois bilhões de reais em três meses!
A economia, como em qualquer outra atividade, pode ser comparada a uma balança; se você tira algo de um prato, ela pende para o outro. O dr Maílson acena com o risco da inflação, provocada pelo crédito fácil. É possível, sim. Mas, também, poderá ocorrer a recessão, se a produção do país não tiver escoadouro e o fantasma do desemprego passar a nos assombrar. Não sei qual é o pior!.
Como sempre, o melhor é o meio-termo; tira-se um pouquinho de cada prato...e pronto!
Do contrário, amigos, vamos cair naquele velho ditado: se correr, o bicho pega; se ficar o bicho come...!
A recente intervenção do governo impondo a baixa das taxas de juros já está causando furor e um montão de análises já foi feito, inclusive a mais atual, do ex Ministro Maílson da Nóbrega, da qual falaremos mais abaixo.
A presidenta (agora é lei) Dilma tomou a iniciativa em função do lamentável estado de inadimplência de muitos brasileiros, que estavam sendo saqueados pelas altas taxas de juros cobradas pelos Bancos. Aí, surge logo a pergunta; - Se a pessoa que contratou o empréstimo não tinha condições de honrar o compromisso, pra que o fez?
Embora muitos pensem que só se toma empréstimo para comprar carro, geladeira e um monte de supérfluos, enganam-se redondamente. A maioria quer casa própria, quer liquidar antigos débitos, quer pagar contas exorbitantes de hospitais, quer fugir dos avarentos agiotas.
Os Bancos pagam aos seus investidores 6% ao ano, em sua caderneta de poupança ou em outros tipos de conta, mas cobram por um empréstimo, 24% ou mais!
Isso é maravilhoso para as suas centenas de acionistas, mas arruína a vida de milhões de brasileiros.
O ex Ministro Maílson da Nóbrega, em sua análise a que me referi, entre outras sentenças diz que "A presidenta Dilma pode ter caído numa armadilha..., “ agourando, de pronto, a medida adotada e aplicada pela Caixa e Banco do Brasil.
Diz, ainda, o economista “Não dá para comparar com os bancos europeus, que, agora, têm como grande objetivo não quebrar, não é ganhar dinheiro.”
Então, digo eu, baixar as taxas de juros, agora, pode evitar que isso aconteça. No comércio, quando se quer vender mais, reduz-se os preços. É a velha lei da oferta e da procura...e isso sempre funcionou; ganha-se menos por unidade, mas vem a compensação pelo aumento do volume de vendas.
Em sua falação, sentencia; “O lucro excessivo ocorre em mercados sem concorrência.”
Para mim, uma excelente forma de concorrência é exatamente a redução das taxas de juros, mas, na realidade, acho que o lucro excessivo vem da compulsão irrefreável do “ganhar sempre e cada vez mais”, em nome de muitos pequenos acionistas, que, afinal, levam, apenas, um pedacinho do bolo, enquanto os mega-investidores e donos dos bancos enchem os bolsos com rios de dinheiro.
Será tão ruim assim noticiar que tal banco teve lucro de APENAS dois bilhões, no primeiro trimestre , contra dois bilhões e duzentos milhões no mesmo período do ano anterior? Será que esse banco vai falir e seus acionistas vão se suicidar? Coitadinhos dos infelizes, ganharam somente dois bilhões de reais em três meses!
A economia, como em qualquer outra atividade, pode ser comparada a uma balança; se você tira algo de um prato, ela pende para o outro. O dr Maílson acena com o risco da inflação, provocada pelo crédito fácil. É possível, sim. Mas, também, poderá ocorrer a recessão, se a produção do país não tiver escoadouro e o fantasma do desemprego passar a nos assombrar. Não sei qual é o pior!.
Como sempre, o melhor é o meio-termo; tira-se um pouquinho de cada prato...e pronto!
Do contrário, amigos, vamos cair naquele velho ditado: se correr, o bicho pega; se ficar o bicho come...!