Quase todos os dias,depois de quase dois anos eu choro de saudade dela!

Vou comer algo e de repente lembro de onde vem o gosto,o hábito por aquele alimento,e não raro descubro que veio dela.Quantas coisas aprendi com minha mãe,quantas coisas sou por ela! Aliás sou ela!

Pelo menos há em mim 50% de genes herdados da mulher que me gerou,

que me amou à sua maneira,mas me amou sim! E eu daria tudo para que ela estivesse aqui,porque a saudade tem me deixado um trapo!

De minha mãe quanta saudade sinto... Sei que nós tínhamos nossas diferenças,

mas eu tinha a ilusão de que ela sempre estaria lá,esperando pelo dia que eu chegaria de surpresa e chamaria na porta:dona Maria?

E então quando fosse atender, descobriria que era eu,sua filha que certamente ela nunca esquecia.Agora só saudade,amparada por uma esperança futura em uma promessa do Deus em quem creio.

Um dia havemos de nos encontrar...

E até lá,amargarei essa saudade que dói tão profundamente que me faz desejar ser criança outra vez, só para poder ter uma mãe.

Sinto tanta saudade do tempo que a palavra saudade não tinha esse peso de dor! Ah quanta saudade,quanta dor!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 16/05/2012
Reeditado em 16/05/2012
Código do texto: T3670647
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