PONTES

Antigas, muito antigas. De madeira para pequenos riachos, de concreto para grandes rios, fortes para unir ilhas ao continente. Pontes levadiças características dos castelos medievais. Pontes que suportam grandes cargas. Pontes pênseis que dão um frio na barriga. Pontes imensas como a ponte chinesa sobre o mar, com 36,4 Km de extensão. Na realidade o que melhor define as pontes é que elas são instrumentos de ligação entre dois pontos. Isso em se tratando de pontes materiais.

Existem também, e de extrema importância, as pontes imateriais confeccionadas com os sentimentos do amor, do carinho, da compreensão, do companheirismo. São os elos que nos ligam aos seres vivos. Pontes que enxugam lágrimas, que ouvem desabafos, que evitam tragédias pessoais. Pontes divinas porque originárias do coração, da alma. Ser ponte é ser gente, é ser humano, é ser amigo, é ser anjo da guarda. Como é gratificante quando nos doamos como pontes vivas para alguém! Como é vital quando alguém é ponte viva para nós! Todos nós, um dia ou outro, necessitamos dessas pontes. E todos nós, um dia ou outro, podemos servir de ponte para alguém. Felizmente, todos nós somos pontes!