Da fraternidade na democracia

É da fraternidade imiscuir-se nos assuntos alheios para saber se o outro está bem e para lhe oferecer a mão na hora que necessitar, mas jamais devemos invadir a privacidade alheia tirando do próximo o direito de decidir sua própria vida e conduta no mundo, pois a cada um é de direito viver o seu livre arbítrio sem ofender a ninguém.

É da fraternidade saber se o outro está em perigo e oferecer a ele de tua própria vida, se necessário for para salvar a sua, sem no entanto ficar espalhando para o mundo o teu feito, pois é também da fraternidade respeitar o sentimento alheio e a sua individualidade e razão de viver. Observe-te a ti mesmo e pense a respeito disso.

É da fraternidade saber que a vida continua e que tudo no mundo foi feito para o nosso desenvolvimento. Assim, devemos oferecer ao nosso próximo o préstimo preciso para que ele possa encontrar em si e por si o seu próprio poder, sem tirar dele o direito de buscar a sua força e a sua energia a partir de sua própria experiência.

É da fraternidade socorrer a todos e estar sempre atento para saber se o estado está respeitando o direito de todos e trabalhando em prol do bem estar e da justiça, de outra forma é também da fraternidade e direito por ela fazer com que os mandatários saibam que o poder é do povo, para o povo e pelo povo na democracia.