Lampiao a sua imagem e semelhança....
Ave rapina do agreste gavião infância sofrida pobreza maldita, escapando da morte e fome do cão, com sorte vivendo e sofrendo no sertão do Nordeste, terra de grande valia de tristezas e alegrias, cabra da peste sem água e com sede com o inferno parece o estágio... Aqui no cangaço prevalece a lei do cão, ilumina os asseiro vereda lampião, comer “figo” de macaco enche o bucho e da satisfação, Rei do agreste o couro é sua veste, onde pisa é seu reino mesmo que seja seco fala que ama e bate nos peito o futuro é incerto e aceito sem medo.
Ao cair da noite a lua e as estrela vão clarear meu leito. - Se for pra morrer eu morro se for pra matar eu mato. A morte comanda o cangaço, meu nome vai além do espaço. Eu sei que um dia minha cabeça vão degolar, como um dia sei que o sertão vai virar mar, Virgulino Ferreira no sertão de canudos, aqui eu nasci sertão de canudos aqui eu morri...