Imagem:Foto do dia 04/05/012
Fotografado pela autora, com o próposito do poema.
RUINAS — AGORA É!...
Fotografado pela autora, com o próposito do poema.
RUINAS — AGORA É!...
A PONTE DA "ESTRADA VELHA"!...
A ponte da estrada velha!...
Que, em ruinas se tornou,
Despencando sobre o rio
Consigo, também levou,
Histórias de muitas vidas!...
Que sobre ela, tantos dias,
Indo e vindo atravessaram-na.
Dentre estas, muitas delas,
O meu coração guardou!...
Os meus pais!... Os mus avós!
A minha infância, os amigos,
Tudo isso, eu guardo comigo!...
E as ruinas desta ponte
Vão apagando ainda mais
Navegando na distância!...
Os cenários que vagueiam!...
Ao passar e ver a ponte
Estendida sobre o rio:
Tanto mais o tempo corre...
Mais, o rio vence a ponte!...
Que agora está dentro dele:
Um dia, tão majestosa!...
Ela fora inaugurada...
E o rio, certamente,
Sentia-se rejeitado
Ao ver cruzando suas margens
Aquele grande apetrecho
Ligando uma margem à outra
E sobre ele, o seu peso.
Pontes?! — São próprias de rios!
Rios não são só, pra peixes:
Rio amigo, eu também sou!...
Amiga daquela ponte
Que me fez escrever, hoje,
Sobre os acontecimentos
Gerados no mesmo tempo
Quando ela, útil, fez parte,
Da história desta cidade...
Igual a você, que faz,
Correndo, quando as enchentes,
Mostrando sua imponência
Passam agora sobre a ponte
Sendo a história invertida.