Esta é a imagem da ponte da "estrada velha". Quais das pessoas que por aí passaram, para dizer que lhes é indiferente?! (esta imagem).
Fotografada pela autora, (04/maio/012).
Fotografada pela autora, (04/maio/012).
A PONTE DA ESTRADA VELHA!...
Corre lá!... Na minha infância!...
Vai, pensamento, buscar!...
As histórias!... Os muitos sonhos!...
Que eu ouvi meu pai contar,
E nas trincheiras do tempo!...
Aos poucos, foram ficando!...
A ponte da estrada velha!...
Desmoronou e me fez...
Lembrar as belas histórias
Que os meus ancestrais viveram:
Contadas pelos meus pais
Na época em que a “estrada velha”
Era a via principal
Para muitos passageiros.
Automóvel, ainda era,
Transporte não muito visto:
Era a pé, ou a cavalo,
Que os passantes se cruzavam
Seis (6) léguas — era chamada,
A distância percorrida
De Dois Leões,à Vitória.
Os pés de muitos que amei!...
Caminharam por ali!...
Os pontos de referência
Até hoje não esqueci:
Saindo do sítio “Saia” (propriedade dos meus avós maternos)
Encontrava-se a fazenda
Do Romildo Mariano;
Depois, era Zé Simplício,
Um homem de muita honra,
E do meu pai, muito amigo;
Na sequência, outra fazenda,
Do (seu) compadre Dionizio,
Cujas terras, ainda cruzavam,
Com as do meu avô materno
Atravessando a BR, (hoje):
Era extenso o terreno.
Após Dionizio, Campinas,
Onde hoje, existe a Pitu:
Estas terras pertenciam
A minha tia Filomena
Mas que chamávamos Tunile.
Esses tempos eu vivi,
Na minha fase de criança!...
E as lembranças me fazem
Descrever esses caminhos.
Cruzando com a velha ponte!
Lá estava Esperidião!...
E aí, Maués, era o bairro,
Já bem perto de Vitória,
Onde o comércio local
Também tem suas histórias.
Continuarei este assunto
Noutro texto redigido:
A ponte velha e sua história!...
Trouxe-me este compromisso
De nos meus livros, ficarem,
Em breve, como registro.