O GUARDA-CHUVA VERMELHO
Quando eu era menina, a vida à minha volta era muito simples. Se constituía em morar em uma pequena vila, ir a única escola que tinha no lugar, ir a missa todo domingo, na única igreja que havia, e brincar sem preocupação, nas ruas de terra, ou no imenso quintal da casa de meus avós.
Brinquedos, só ganhava no natal.
Mas, eles, não faziam falta, pois a natureza ao meu redor, tinha diversão para todos os dias.
Nos dias ensolarados, era hora de pular amarelinha, ou corda, ou brincar de pega-pega, de boneca, de fazer comidinha, num fogão feito no quintal, com dois tijolos e latas de goiabada.
Nos dias de chuva, a brincadeira não parava, saia no meio de temporal, e voltava toda molhada e cheia de barro, que delícia era brincar nas poças de barro.
Me lembro, de desejar muito ganhar um guarda- chuva. Um de tamanho pequeno, feito especialmente para criança, pra ser só meu.
Com ele, sonhava em brincar na chuva, levá-lo pra escola, pra espantar o sol, e me abrigar dos temporais.
Eu achava que seria uma menina muito importante, se tivesse um.
Minha professora, Dona Zélia, sempre chegava para dar aulas, com sua sombrinha. E, eu, a via tão elegante.
Um dia depois de muito pedir, minha mãe chegou em casa com um presente para mim.
Desembrulhei com pressa, rasgando todo o papel, e lá estava ele, um pequeno guarda-chuva vermelho.
Fazia uma tarde de sol, mas eu, mais que depressa, sai pelas ruas da vila, desfilando meu lindo guarda- chuva vermelho.
Nunca vou esquecer desse dia e nem desse presente tão desejado.
Minha sombrinha, passou de mão em mão, entre as minhas amiguinhas.
Já estava anoitecendo, quando voltei para casa.
A mesa do jantar me sentei, e jantei sem largar do meu guarda-chuva. Detalhe, com ele aberto.
Me lembro que mesmo meu pai, que sempre foi muito severo, não teve coragem de mandar que eu, o fechasse.
Ele, acabou rindo muito, da minha exibição, sem cabimento e hora.
(Foto da Autora)
Quando eu era menina, a vida à minha volta era muito simples. Se constituía em morar em uma pequena vila, ir a única escola que tinha no lugar, ir a missa todo domingo, na única igreja que havia, e brincar sem preocupação, nas ruas de terra, ou no imenso quintal da casa de meus avós.
Brinquedos, só ganhava no natal.
Mas, eles, não faziam falta, pois a natureza ao meu redor, tinha diversão para todos os dias.
Nos dias ensolarados, era hora de pular amarelinha, ou corda, ou brincar de pega-pega, de boneca, de fazer comidinha, num fogão feito no quintal, com dois tijolos e latas de goiabada.
Nos dias de chuva, a brincadeira não parava, saia no meio de temporal, e voltava toda molhada e cheia de barro, que delícia era brincar nas poças de barro.
Me lembro, de desejar muito ganhar um guarda- chuva. Um de tamanho pequeno, feito especialmente para criança, pra ser só meu.
Com ele, sonhava em brincar na chuva, levá-lo pra escola, pra espantar o sol, e me abrigar dos temporais.
Eu achava que seria uma menina muito importante, se tivesse um.
Minha professora, Dona Zélia, sempre chegava para dar aulas, com sua sombrinha. E, eu, a via tão elegante.
Um dia depois de muito pedir, minha mãe chegou em casa com um presente para mim.
Desembrulhei com pressa, rasgando todo o papel, e lá estava ele, um pequeno guarda-chuva vermelho.
Fazia uma tarde de sol, mas eu, mais que depressa, sai pelas ruas da vila, desfilando meu lindo guarda- chuva vermelho.
Nunca vou esquecer desse dia e nem desse presente tão desejado.
Minha sombrinha, passou de mão em mão, entre as minhas amiguinhas.
Já estava anoitecendo, quando voltei para casa.
A mesa do jantar me sentei, e jantei sem largar do meu guarda-chuva. Detalhe, com ele aberto.
Me lembro que mesmo meu pai, que sempre foi muito severo, não teve coragem de mandar que eu, o fechasse.
Ele, acabou rindo muito, da minha exibição, sem cabimento e hora.
(Foto da Autora)