Convite aos Grandes Amores

Mais importante que ter como objetivo encontrar um Grande Amor, seria encontrar vários Grandes Amores. Gostaria de saber quem foi o difusor de ideias que defendiam a existência de um único e verdadeiro amor? Primeiramente, ao meu ver, existem dois tipos de pessoas: as que acreditam no amor e as que são céticas quando se trata de temas como esse. Dizer quais das duas estariam certas não cabe notoriamente à minha pessoa, primeiro porque a vida de todos é permeiada de incertezas, e essa só seria mais uma que, creio eu, não faz mal algum e nem leva à morte; segundo que, como somos seres bastantes diferentes, eu poderia expor aqui a minha opinião e com plena certeza muitas pessoas discordariam e poderiam notar talvez até um possível tom de prepotência. Está ai. Prepotência, uma palavra que certamente não possuo como membro do meu dicionário corriqueiro, sem valer-me da modéstia, posso apenas dizer que apenas exponho minha ideia, sem em momento algum tentar fazer dela uma verdade inquestionável. Por favor, voltemos agora a classificação - se assim podemos dizer- dos dois tipos de pessoa. Será que não seria possível fazer um intercâmbio de valores entre ambas ? Por que será que as vezes temos a ideia de que só podemos amar uma única pessoa ? O mundo é tão vasto, ou melhor, reduzindo o campo de análise, o nosso convívio diário é tão diversificado ! Bem que poderíamos tentar amar cada pessoa à nossa volta. Não me remeto a questões utópicas do amor. Defendo o mesmo apenas no que tange ao nosso comportamento diário, ao simples fato de darmos valor aos pensamentos de uma pessoa, independente de concordarmos ou não; valorizar as suas mais escondidas qualidades... Como afirma a nossa belíssima Filosofia, vamos além do óbvio, da aparência em busca da verdadeira essência. Só assim pode-se lidar com o ser humano. Vamos ficar mais atentos que estamos lidando é com eles e não com qualquer outra espécia. Amemos mais. Mas não idealizada e românticamente. É o que eu defendo.