"Eu, por mim mesma"

“Eu, por mim mesma”

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Pergunto-me todos os dias ‘quem sou mesmo’ se aquela que mostro ser, ou aquela que sou na realidade…ou sou, na realidade, aquela que mostro ser? Penso que esta última hipótese é a verdadeira.

Busco a beleza , a verdade, a bondade e todos os atributos que nos tornam humanos.

Importante é ressaltar: a beleza que busco em meus semelhantes é aquela que se encontra na alma e refletida em suas ações.

Coloco sempre o ‘imaterial‘ acima do ‘material. O ‘ser’ acima do ‘ter.

Encontro-me em evolução constante em um Mundo que se está a desagregar. Os Princípios, os Valores, os Sentires, estão dando lugar à inconsistência de um materialismo imediatista, egótico e surreal : à subversão de tudo o que deve ser realmente considerado como fundamental para a evolução humana.

Procuro tesouros, encontrados só nas almas nobres.

Busco a fraternidade, a solidariedade, o entendimento, a compreensão, a sensibilidade em linha assintótica. Sei que nesta Dimensão, não alcançarei tudo o que tenho estado à procura. Muito já encontrei e tento aperfeiçoar-me.

Tudo à minha volta lembra-me da humana condição e o que posso fazer para ajudar meus semelhantes, aliviar seus males suas dores, entender-lhes quando não encontram quem o faça…ouvi-los e falar-lhes palavras de amizade, carinho e amor. ESTA SOU EU.

Durante meu viver tenho cometido erros e acertos, sendo que mais estes do que aqueles. Por ser guerreira do bem – e por haver muitas criaturas iníquas e más, tenho encontrado em meu caminhar pedras e espinhos – que não conseguem, todavia, empanar a beleza das flores nem seu olor… que não têm como tirar de mim o vivificante calor do Sol, nem o refulgir das estrelas e que, ao fim e ao cabo , têm feito com que me fortaleça mais e mais…

Por certo, humana que sou, tenho ‘acertado‘ e ‘errado’ no transcorrer da vida; mais aqueles do que estes. Jamais, no entanto cometi ato do qual me envergonhasse, ou fiz deliberadamente mal a quem quer que fosse.

Posso seguir de cabeça erguida até o final.

Poucos e preciosos amigos tenho. A maioria dos seres não se encontram em harmonia com quem sou. Mesmo assim, prossigo, não me deixando abater por vicissitudes: a amparar-me, uma fé inabalável no Criador.

Somos todos seres únicos (como as notas musicais…)

Há porém instrumentos desafinados…

Não me sinto só, pois meu Cristo Interior é minha companhia. A música, a Natureza, as artes em geral, meu ofício de escrever… lembranças, sentimentos, vivências… SOU EU entre as silentes esferas, nos múltiplos Universos em expansão.

Amigos, penso já ter escrito o suficiente sobre mim = pelo menos por ora. Mais, seria necessário escrever uma autobiografia. Quem sabe, um dia?

A melhor forma de conhecer-me é ler o que escrevo: artigos diversos (críticas, política, direito, justiça, filosofia, poesias,contos e, há pouco tempo os “SHE Said”…etc.)

“Leiam-me, pois, os que gostariam de ouvir o som das notas musicais tocadas em melodia harmoniosa com o Ser”.

SEJAM TODOS BEM VINDOS , COMPANHEIROS DE JORNADA!

Mirna Cavalcanti de Albuquerque, em

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012

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