Hoje o assunto é uma salada mista.
Com esse friozinho gostoso que anda fazendo, seria bom uma polenta, uma bela polenta, feita com sêmola de milho, casada com frango al sugo de tomate. Mas, tem que ser aquele frango que vive solto, não daquela pobre ave que vive num engradadinho, pisoteando nas próprias fezes e comendo ração já com ante bióticos! Não gosto não!
O primeiro ingrediente da salada é uma explicação que recebi de um leitor. Não é o senador Demóstenes Torres que está pagando ao advogado mais caro do Brasil, dr. Márcio Tomaz Bastos. O pagante...é o contraventor Cachoeira, vários milhões! Estou curiosa para saber como o senador vai “provar”sua inocência. O segundo ingrediente é uma pergunta: por que será que as sessões da CPMI do Cachoeira são secretas?! A oposição as queria abertas, mas, como os aliados da Dilma têm maioria, o povo que paga todas as contas...não pode assistir a nada! Nenhum jornalista lá pode entrar.Que forma estranha de mostrar essa “transparência”, tão apregoada pelos dilmistas, não? Deve ser para a blindagem de alguns camaradas envolvidos, ou...para não divulgar tudo sobre aquela empresa, a Delta, que abocanhou a maior parte das obras do PAC, cuja “mãe” é a Dilma. Hum...há algo de estranho no quartel de Abrantes! Gostaria, muito, que, pelo menos desta vez, o povo não tivesse que comer...pizzas tão caras!
O último ingrediente é um tanto filosófico. No Brasil, a maior parte da população é católica e alguns vão ficar de mal comigo. Os argumentos que lhes repasso são para pensar a respeito de Religião e Espiritualidade. A religião não é apenas uma, são centenas; a espiritualidade é apenas uma. A religião é para os que dormem; a espiritualidade é para os despertos. A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o quê fazer e querem ser guiados; a espiritualidade é para os que prestam atenção à sua voz interior. A religião tem uma série de regras dogmáticas; a espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. A religião ameaça com o inferno e o purgatório; a espiritualidade te dá paz interior. A religião fala de pecado e de culpa; a espiritualidade te diz: aprende com os erros. A religião reprime, te faz um tanto falso, bonzinho demais; a espiritualidade transcende a tudo, te faz verdadeiro. A religião inventa; a espiritualidade descobre. A religião é humana, é uma organização com regras; a espiritualidade é Divina, sem regras. A religião causa divisões; a espiritualidade é causa de união.
Esse assunto ainda não acabou, sobre ele conversaremos mais adiante.
Meu sogro (Deus o tem), sempre dizia que uma salada dever ser tem que ser temperada por um filósofo e mexida por um louco. Você escolhe se tempera ou se mexe. Os ingredientes aí estão!
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