BEM AVENTURADAS (MÃES)

BEM AVENTURADAS

Dizem que só entendemos de fato aos nossos pais quando formos pais, então acho que serei desprovido do sentimento materno, nunca conseguirei entender como é possível, como é desenhado, como é moldado um ser tão diferenciado quanto AS MÃES...

Que coisa estranha é essa, que motivos são esses, MEU DEUS QUE AMOR É ESSE, que se desprende de toda e de qualquer forma de amor conhecida pelo homem, um amor que só encontra paralelo no amor do próprio Criador, seriam as Mães Deuses, seriam as mães as criadoras do universo, afinal é tudo tão bem feito, tudo tão bem acabado, tudo tão bem caprichado que só poderia ter sido feito por uma mãe, e vou adiante, a minha mãe.

Será? Que foram elas próprias que dotaram ao Cristo de sentimentos indescritíveis e incompreensíveis á nós mortais ao ponto Dele ter se oferecido por amor ao próximo e nos ensinado que a única coisa que deveríamos fazer para sermos iguais a ele era AMAR, somente AMAR.

Estarreço-me sem saber o porquê de os cientistas ao invés de estudarem os astros, os oceanos e as profundezas da terra, estudassem as mães, pois pelas mães somos orientados, somos acalentados e somos até curados (quem disse que beijo de mãe não cura?).

Não entendo como se consegue brotar sentimentos tão nobres em corações tão dilacerados, pontuado em noites mal dormidas, em sofrimentos constantes, e em sensações tão injustas, não existe mãe que não tenha amado (exceções), e não existem filhos que não tenham sido ingratos. E dessas lágrimas talvez se experimente toda a fertilidade da terra, pois a própria GAIA é mãe.

Nunca poderei entender as MÃES, elas deveriam ser luas cheias no céu, para a admiração eterna, o respeito eterno pela sua importância diante de tudo o que somos, pois elas foram adiante de nós e construíram de maneira planejada toda a nossa existência, ali, bem ao ladinho de Deus, para que cada um de nossos passos fossem milimetricamente calculados e todos os nossos erros poupados, mas não, fizemos tudo errado e ainda somos capazes de ouvir a voz suave e generosa nos dizendo “cuidado meu filho”, e o engraçado é que elas não morrem, talvez virem estrelas realmente, ou talvez sejam emissários de Deus sobre nossas vidas.

Bem aventuradas, MAMÃES... A cristalização de cada uma de vossas lágrimas, fazem da vida uma coisa bem melhor de ser vivida...

Sérgio Ildefonso

Sérgio Ildefonso
Enviado por Sérgio Ildefonso em 08/05/2012
Código do texto: T3656259
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