De Repente 4.9.
Quando somos crianças temos pressa em crescer, ficar adulto, assumir o comando de nossas vidas. Mas, o tempo parece não ter nenhuma pressa, a adolescência parece que nunca vai chegar.
Um dia ela chega e a gente percebe que ser criança era mais fácil. Mesmo assim continuamos apressados. Ser adulto deve ser melhor.
A adolescência vai embora e leva um punhado de nossos sonhos. Deixa alguns medos. Cria algumas crateras em nossa alma. Finalmente a tão sonhada idade adulta chega.
Um dia ela chega e a gente percebe que ser criança era mais fácil. Mesmo assim continuamos apressados. Ser adulto deve ser melhor.
A adolescência vai embora e leva um punhado de nossos sonhos. Deixa alguns medos. Cria algumas crateras em nossa alma. Finalmente a tão sonhada idade adulta chega.
Com ela chegam os compromissos inadiáveis, o trabalho. A família. E aquele tempo que parecia tão lento, agora corre rápido roubando-nos uma parte do dia que parece encurtar cada vez mais.
Os anos passam numa velocidade que não conseguimos acompanhar. A menina virou mulher rápido demais e a jovem sonhadora é, agora, uma senhora. É verdade que ainda tem sonhos, alguns bem infantis. Que ainda guarda um jeito criança de ser e não tem vergonha de brincar, sorrir, chorar...
Seguindo seu curso o tempo me trouxe até aqui. Transformou a criança peralta em uma mulher de meia-idade (não sei quem inventou esse termo. Afinal quem sabe qual é a meia-idade? Posso não viver 98 anos, portanto, não estou na meia-idade), filha (órfã de pai), irmã, esposa, mãe, companheira e avó e outros tantos papéis que a idade adulta impôs ou foram conquistados ao longo dos anos.
Desta caminhada tenho mais a agradecer do que reclamar. Muitos foram os frutos que colhi. Ontem, enquanto relembrava os caminhos percorridos, agradeci a Deus os amigos que Ele me deu. Os amores. Os filhos. O neto. A nora. Todos, de alguma maneira contribuíram para construção de meu edifício.
A noite a lua me brindou com um belo espetáculo e alguns amigos me fizeram uma agradável surpresa. O dia não poderia ter terminado de melhor maneira.
Obrigada Senhor pelos quarenta e nove anos! Que venham os próximos (poucos ou muitos)!!!!
Da direita para esquerda: Patrícia. Leninha, Eu e meu neto, Priscila Ivone e Josy. Na segunda fila Diego, Zé Roberto, Omar Jr e Wskley
Saiu Zé Roberto entrou Daniele.