Sorte para você e pará mim...
Moça bonita. Quer um “ficante”?
Senhor, preciso desse emprego!
Ficamos “ficante” do nada.
Só na balada; balada que não tem fim.
Na segunda nos embelezamos dos pés a cabeça.
Apresentamos-nos com estilo; e a porta bate em nossa cara.
É os dados é que decidem.
Você não serve nem para ficante?
Vivemos a idade da adolescência, onde não; é sim.
E sim; é não.
Se as princesas não abrem as portas.
Tentamos as “cachorras”...
Cometemos, neste momento o erro da esperança.
Nossos olhos abertos ou fechados revelam o desespero.
Desespero estampado em nossa prece.
Moço – preciso deste emprego!
Moça me dá um beijo!
Mas, ao contrario o mercado zomba da gente.
Os melhores conseguem, dizem...
Talvez sim talvez não: Temporário, só na colheita...
Talvez o mercado e eu com meio século de vida sejamos adolescentes.
Moça, tudo bem.
Ficamos “Ficantes" por uma noite.
Mas você paga o motel.
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