Sorte para você e pará mim...

Moça bonita. Quer um “ficante”?

Senhor, preciso desse emprego!

Ficamos “ficante” do nada.

Só na balada; balada que não tem fim.

Na segunda nos embelezamos dos pés a cabeça.

Apresentamos-nos com estilo; e a porta bate em nossa cara.

É os dados é que decidem.

Você não serve nem para ficante?

Vivemos a idade da adolescência, onde não; é sim.

E sim; é não.

Se as princesas não abrem as portas.

Tentamos as “cachorras”...

Cometemos, neste momento o erro da esperança.

Nossos olhos abertos ou fechados revelam o desespero.

Desespero estampado em nossa prece.

Moço – preciso deste emprego!

Moça me dá um beijo!

Mas, ao contrario o mercado zomba da gente.

Os melhores conseguem, dizem...

Talvez sim talvez não: Temporário, só na colheita...

Talvez o mercado e eu com meio século de vida sejamos adolescentes.

Moça, tudo bem.

Ficamos “Ficantes" por uma noite.

Mas você paga o motel.

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 31/01/2007
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