FOFOCA
 
Eu conversava com um colega, e ele me relatou uma situação acontecida no local onde trabalha.
Uma pessoa que possui um cargo elevado (na verdade salário, pois suas atividades são totalmente dispensáveis, mas o peso político não permite que esta pessoa seja demitida) entrou em sua sala (este colega definiu esta pessoa como ASPONE). Este colega disse que ele e uma garota que trabalha no mesmo local se olharam e tiveram cuidado nas palavras que iriam usar, pois a referida pessoa distorce tudo o que se diz e leva aos superiores, pois acredita que agindo como dedo duro consegue manter seu "cargo".
Seguimos nossa conversa a partir da seguinte frase "Tem gente que imagina que fofoca é sinal de lealdade."
Não há nada pior que aquela pessoa com o péssimo hábito de falar da vida alheia, divulgar o que o outro faz ou fala, e em alguns casos até modifica a verdade, para ter vantagens em alguma situação.
Mesmo no dia-a-dia, entre vizinhos e familiares, vez por outra nos deparamos com pessoas que têm necessidade de contar o que os outros fizeram, o que estão passando, conheço uma pessoa que age como se fosse uma repórter/jornalista, investiga tudo o que o outro faz para depois sair contando. Este tipo de atitude me irrita, algumas vezes eu já disse a esta e outras pessoas "Se não tem assunto, pergunta se vai chover, mas não fala da vida dos outros".
Eu me pergunto, para que estar de ouvidos atentos na conversa dos outros para depois divulgar, ou pior ainda distorcer o que foi dito e fazer a fofoca?


Há pouco mais de um ano eu postei INVASÃO DE PRIVACIDADE, creio que esta crônica complementa a poesia.
Sugiro a leitura de meu livro CORAÇÕES SENSÍVEIS

Deixo como referência a FOFOCA de YEHORAM HABIBI
Alcir Andrade
Enviado por Alcir Andrade em 05/05/2012
Reeditado em 21/06/2012
Código do texto: T3650675
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