AUTOAJUDA. FUNCIONA?

O quê é isso? É possível a autoajuda?

Tudo na vida tem um direcionamento com a origem em uma só função humana que rege nosso ser, a vontade. Quando perdemos suas rédeas, diz a psiquiatria que há conduta psicótica. Temos então que procurar ajuda. A autoajuda seria a procura de auxílio em nossas próprias reservas emocionais já combalidas. Não é muito fácil se erguer diante das incertezas que surpreendem...

O universo editorial anda pleno para alimentar essa autoajuda que se escora em livros. É eficaz? Sustenta-se no grau de ajuda necessitado.

Palavras geram conforto, mas não repõem as perdas de variadas espécies, e muito menos a vontade frustrada.

É difícil harmonizar esse processo desencadeado que desiquilibra, também, quimicamente, nosso corpo. E o desequilíbrio químico traz sequelas visíveis.

A vontade precisa se harmonizar com a realidade. Um site como esse é um grande laboratório para os que se entregam a observar condutas, e nada melhor para avaliação do que analisar o que as pessoas escrevem sobre suas tendências, o que vivem, o que aspiram, como e o quê fazem, etc.

Ninguém se esconde atrás de qualquer biombo, como a internet, a escrita revela mais do que se pode pensar... Já escrevi sobre suicídio por força de interlocução e com clareza dessa vontade nas entrelinhas de alguns textos.É incrível quando fecham a equação com o que se encontra adiante em forma confessional... Um único confrontador que tive nesse espaço, aguerrido e esperto, violento e agressivo, de graça começou a me ofender. Tive que modular comentários. Aos poucos levei o mesmo ao leito da compreensão, inclusive em emails que bloqueava.

Ao final disse que eu era um grande leitor de almas e tive comiseração enorme de sua história. O pai era suicida, ele um psicótico enclausurado como tantos da internet. Ele saiu do site.

A escrita formal lançada no papel nos dá sem margem de dúvida as características gerais de uma pessoa. Se é egoísta, avarenta, pródiga, se pretende subir na vida ou se é preguiçosa, desleixada ou caprichosa, notável ou simplória, de bom ou mau gosto. Saiba-se ser sugestivo e indiciário, que a escrita, caligrafia desenhada, artística em textos coloquiais sem necessidade do traço artístico, comumente usado pela pessoa, um meio que além de vedar de certa forma a análise, demonstra séria problemática.

Para sentir outros ângulos, exemplifico: os cortes do "T" ascendentes e escrever em ascendência maior ou menor, na linha que ascende,traços em geral subindo, significam vontade de subir na vida em todos os sentidos, é inconsciente, manifestação do "id", nosso porão, não do consciente " ego".

O uso do papel, como se usa o mesmo, mostra no gasto do mesmo ao escrever, como se lança nele a escrita, a prodigalidade ( gastar espaços enormes com pouca escrita) ou avareza, somiticagem mesmo usado por alguns,não deixar nada em branco, nada, isso é fantástico no que se adapta aos analisados,NÃO HÁ ERRO.

Conheço um grande " pão duro", que no uso do papel, a letra anã tem que ser vista quase com lente de aumento, a asfixia do papel usado margem a margem sem escapar um lado do branco mostra essa avareza, e também no resto em vida. No site a avareza está presente, conhecida ou não.

Conheço algumas seríssimas...

Com duas frases escritas, manuscritas, conhece-se a pessoa, linhas gerais. Chama-se grafologia a ciência, da qual sou um estudioso permanente, pela riqueza que nos dá de poder conhecer uma pessoa pelo seu traço.

A prova grafológica que nos tribunais indica com segurança o “falso”, a falsidade perpetrada, é a mais perfeita e bela prova que se pode produzir, formal, nomina-se “incidente de falsidade”. É possível dizer com nenhum erro, mesmo a autofalsificação, pela grafia. Os grandes grafólogos são mestres de enígmas. Nada fica longe da percepção do grafólogo em termos de autenticidade, para ele não existem véus.

A autoajuda, de alentada produção editorial, não ajuda ninguém, só a própria pessoa pode se ajudar e, aconselhamento deve buscar com pessoas aparelhadas na família ou com amigos verdadeiros.

Da mesma forma que manuscrever revela a personalidade como um todo, pelo traço, escrever suas emoções revela a alma e suas projeções, para quem pode inferí-las.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/05/2012
Reeditado em 20/05/2012
Código do texto: T3649297
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