BANDA LARGA. MENTE ESTREITA. BLINDAGEM.
O QUE É MENTE ESTREITA?
No caso “cachoeiras” ouve-se que vão blindar investigações de altas figuras.
Está a verdade escancarada na mídia...BLINDAR O QUÊ? A empreiteira maior envolvida, o ralo por onde escoavam milhões para as mãos desonestas, está como ratoeira achada, parando obras e colocada à venda....Fugindo de quê? Da verdade achada...
Não se foge da verdade. Ela é avassaladora quando se mostra e fica no domínio público. Outra coisa é a sanção, devida punição...APOSTAM OS ENVOLVIDOS NO TEMPO.... E NO SILÊNCIO ..NEGATIVA DE AUTORIA.Tem dado certo!
Estas condutas não precisam ser “blindadas”, como alardeiam fazer com indisfarçável “ cara de pau”.
Qualquer ato originário de autoridade pública, há de estar baseado na Constituição Federal, artigo 37, que ORDENA tenham publicidade esses atos. Por quê? Para serem fiscalizados POR TODOS...
Medite-se...aonde chegamos...Defender quem está obrigado à transparência dos atos públicos, escondê-los, “blindá-los”. E assim se portam publicamente!!!
Uma “Banda Larga”, de atos nascidos de “Mente Estreita”.
Por isso não sou um eleitor contumaz, nem mesmo um eleitor, embora tenha feito várias eleições, me faltam sempre representantes lineares ao meu padrão desejável, sou um observador, não sou de esquerda, de direita ou de centro e recusei, sempre, participar de política partidária, desde os bancos universitários em época de turbilhão político.
Rejeito o voto obrigatório, votar é ato de liberdade, e assim se expressa a democracia. Se não tenho em quem votar por não representar meu pensamento político, não posso ser coagido a votar. É o princípio imposto pelo caciquismo brasileiro que costura voto de cabresto, e tem faturado o mesmo anos e anos.
Faço neste espaço um informativo midiático acanhado em proporções, mas aumentado em civismo, assim creio. Um lendo essa ou aquela informação, me basta, como dizia Umberto Ecco.
Meu salário ideal é a circulação dessa leitura mínima, que pode se expandir, e dispensa monitoramentos e sinopse pautada, é a moeda que não pode mover interesses.
Como apartidário abomino radicalismos. Desde a esquerda que congrega trotkistas e chiitas, da qual tenho alergia, radicais espúrios que pregaram a ausência de liberdade, até quaisquer outras e todas colorações e bandeiras, muitas pejorativamente nominadas democráticas, insuficiência de saber que credito à insciência filosófica existencial do ser humano, fruto ignaro da desinformação humanista.
Como dizia John Kenneth Galbraith, notável historiador, falando em 1960 sobre a depressão de 1930, o capitalismo sobreviverá “POR CAUSA DA AUSÊNCIA DE UMA ALTERNATIVA ORGANIZADA E PLAUSÍVEL” .
Me aproximarei e estou pronto a aplaudir o que seja afim do que elejo como bom, e o bom, o certo e o errado, qualquer do povo distingue.
Sem pretensões utópicas, é preciso existir o encontro do trabalho com o capital, o sentido de justiça, “dar a cada um o que lhe é devido” como conceituou Santo Agostinho, considerando o que é justo.
“A Cezar o que é de Cezar, a Deus o que é de Deus”, como ensinou Cristo, a cada um o que é justo. Sem sectarismos fundamentalistas, de direita ou esquerda, termos ultrapassados, que retiram a liberdade ou expropriam direitos fundamentais, como acesso à proteína, comer, acesso à saúde, à habitação, ao lazer e, principalmente, à educação. .
Incomoda o voto de cabresto cego que torna ilegítima a escolha, sendo bom lembrar Khalil Gibran em “O Profeta”: “O que é a necessidade senão a própria necessidade?”
Meu ideal repousa em um não cristão que mais reverenciou Cristo, Ghandi: "Não posso antever, o dia em que nenhum homem será mais rico que o outro. Mas posso imaginar o dia em que os ricos rejeitarão enriquecer à custa dos pobres, e os pobres deixarão de invejar os ricos. Mesmo no mais perfeito mundo imaginável será difícil evitar desigualdades, mas podemos e devemos evitar conflitos e amarguras.” Ghandi.
Para isto necessita-se de transparência que evita blindagens. Mas somente se conseguirá antecedida de educação que orienta o sufrágio, voto.