MAIS UMA ALEGRIA
No dia 26 de abril de 2012, quinta feira um tanto nublada, mas com um mar bonito e calmo, voltei à velha República de Ipanema, palco das minhas andanças por 3 décadas, entre Montenegro, Farme de Amoedo e Barão da Torre.
Mesmo com a proximidade da florescente favela do Cantagalo, ainda se podia caminhar com relativa calma; poucos edifícios despontavam entre as casas senhoriais, cujos moradores se conheciam e respeitavam uns aos outros.
Com um certo jeitinho, dava até para bater uma bolinha na rua e a praia, ali pertinho, atraia a moçada, que, ainda por cima, sempre podia ir acompanhando as garotas de Ipanema, de malemolente gingado.
Encontrar Vinicius de Moraes, o poetinha, e Tom Jobim era a coisa mais fácil do mundo; no caminho para a praia, cruzando a Visconde de Pirajá, você chegava ao restaurante A Garota de Ipanema, cujo nome era, ainda, Bar Veloso e lá, em mesa cativa, estavam reunidos os pais da Bossa Nova, que ganharia e encantaria o mundo todo, marcando uma época de ouro.
"Rua Nascimento Silva, 107, você ensinando a Elizete... " , maravilhosa composição, continua, junto a tantas outras, a saudosamente ecoar pela cercania e será assim até o final dos tempos,como as eternas : Desafinado, Samba de uma Nota Só ,Garota de Ipanema e Insensatez, apenas para citar estas dentre dezenas.
Nesse cadinho de musicalidade e poesia, nasceu meu filho, Paulo Sergio, cujos Recantistas conhecem como Paulo Rego Filho, onde iniciou sua atuação de cronista, mas não resistiu ao apelo da música, que acabou absorvendo todo o seu tempo e o afastou, temporariamente, do nosso convívio.
Como não poderia deixar de ocorrer, toda essa atmosfera vibrante de criação poética e musical, envolveu-o de tal maneira que seguir o mesmo caminho foi imperativo.
Passaram os anos, saímos do bairro fisicamente, mas jamais nos desligamos da magia daqueles tempos e meu filho criou a banda "No Olho da Rua", quarteto destinado à divulgação da Bossa Nova, com vestimenta jazística , há 15 anos, e ainda hoje, leva sua arte ao calçadão do Posto 10, onde, aos domingos pela manhã, colore de beleza as areias da praia.
Platéia cativa, honrada, ás vezes, com a presença de astros como Ruy Castro , Nelson Mota,Zezé Mota, Zélia Duncan, Gilson Peranzetta, Wagner Tiso, Victor Biglioni, e Guinga.
Após 15 anos de atuação, recebeu os louros do seu trabalho; está deixando gravadas as suas mãos na Calçada da Fama, no espaço "A Toca do Vinicius", no seu querido bairro, entre tantos nomes famosos, sempre reverenciados por ele, como Pixinguinha, Tom, Vinicius, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, só para citar alguns.
Numa singela, porém comovente solenidade, com a honrosa presença de Carlos Alberto Afonso, proprietário do espaço Toca do Vinicius, idealista e amante incondicional do bairro;
Cláudio Pinheiro, ilustre general da gloriosa Banda de Ipanema; Souza, trompetista e Freitas, regente e trombonista emérito, componentes da Banda; Deputada Aspásia Camargo; Carlos Villela, criador das capas da gravadora Elenco e outros representantes da inesquecível República de Ipanema.
Estive lá e chorei de alegria, de orgulho e de felicidade real!
" A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias." (Benjamin Franklin)
(NÃO DEIXE DE LER A COLEGA GIUSTINA)
No dia 26 de abril de 2012, quinta feira um tanto nublada, mas com um mar bonito e calmo, voltei à velha República de Ipanema, palco das minhas andanças por 3 décadas, entre Montenegro, Farme de Amoedo e Barão da Torre.
Mesmo com a proximidade da florescente favela do Cantagalo, ainda se podia caminhar com relativa calma; poucos edifícios despontavam entre as casas senhoriais, cujos moradores se conheciam e respeitavam uns aos outros.
Com um certo jeitinho, dava até para bater uma bolinha na rua e a praia, ali pertinho, atraia a moçada, que, ainda por cima, sempre podia ir acompanhando as garotas de Ipanema, de malemolente gingado.
Encontrar Vinicius de Moraes, o poetinha, e Tom Jobim era a coisa mais fácil do mundo; no caminho para a praia, cruzando a Visconde de Pirajá, você chegava ao restaurante A Garota de Ipanema, cujo nome era, ainda, Bar Veloso e lá, em mesa cativa, estavam reunidos os pais da Bossa Nova, que ganharia e encantaria o mundo todo, marcando uma época de ouro.
"Rua Nascimento Silva, 107, você ensinando a Elizete... " , maravilhosa composição, continua, junto a tantas outras, a saudosamente ecoar pela cercania e será assim até o final dos tempos,como as eternas : Desafinado, Samba de uma Nota Só ,Garota de Ipanema e Insensatez, apenas para citar estas dentre dezenas.
Nesse cadinho de musicalidade e poesia, nasceu meu filho, Paulo Sergio, cujos Recantistas conhecem como Paulo Rego Filho, onde iniciou sua atuação de cronista, mas não resistiu ao apelo da música, que acabou absorvendo todo o seu tempo e o afastou, temporariamente, do nosso convívio.
Como não poderia deixar de ocorrer, toda essa atmosfera vibrante de criação poética e musical, envolveu-o de tal maneira que seguir o mesmo caminho foi imperativo.
Passaram os anos, saímos do bairro fisicamente, mas jamais nos desligamos da magia daqueles tempos e meu filho criou a banda "No Olho da Rua", quarteto destinado à divulgação da Bossa Nova, com vestimenta jazística , há 15 anos, e ainda hoje, leva sua arte ao calçadão do Posto 10, onde, aos domingos pela manhã, colore de beleza as areias da praia.
Platéia cativa, honrada, ás vezes, com a presença de astros como Ruy Castro , Nelson Mota,Zezé Mota, Zélia Duncan, Gilson Peranzetta, Wagner Tiso, Victor Biglioni, e Guinga.
Após 15 anos de atuação, recebeu os louros do seu trabalho; está deixando gravadas as suas mãos na Calçada da Fama, no espaço "A Toca do Vinicius", no seu querido bairro, entre tantos nomes famosos, sempre reverenciados por ele, como Pixinguinha, Tom, Vinicius, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, só para citar alguns.
Numa singela, porém comovente solenidade, com a honrosa presença de Carlos Alberto Afonso, proprietário do espaço Toca do Vinicius, idealista e amante incondicional do bairro;
Cláudio Pinheiro, ilustre general da gloriosa Banda de Ipanema; Souza, trompetista e Freitas, regente e trombonista emérito, componentes da Banda; Deputada Aspásia Camargo; Carlos Villela, criador das capas da gravadora Elenco e outros representantes da inesquecível República de Ipanema.
Estive lá e chorei de alegria, de orgulho e de felicidade real!
" A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias." (Benjamin Franklin)
(NÃO DEIXE DE LER A COLEGA GIUSTINA)