Um Quarto de Século
Foto:imagem de Gabriel comigo, quando lancei "Asas de Água", meu segundo livro, no Salão de festas da COPASA, em belo Horizonte.
As fotos no aniversário, postarei em breve..
Meu caçula , Gabriel, acaba de completar seus vinte e cinco anos de idade.Um quarto de século, no ano em que a mãe fará sessenta.
Nasceu no dia 26 de janeiro,na Maternidade s.lucas, aqui na capital mineira, mas deveria ter nascido dia 25.A gravidez era de alto risco, então o cardiologista e o bostetra precisavam de uma sala onde pudesse minitorar tudo.Aplicaram-me uma injeção, para reduzir as contrações.
O pai, que ia a A S.Paulo para entregar doculemntos sobre um projeto de ponte , para a Bolívia, teve de esperar mais um dia.Meus pais vieram de Natal, RN,com meu maninho Jr, que tem Síndrome de Down.Nossos primeiros filhos, Alessandro( o contrabaixista Allez Pessoa), de meu primeiro casamento e meu enteado Eduardo Júnior,do dele,esperavam o irmãozinho com ansiedade.
Eles e uma jovem chamada Rose, muito doce e querida,que depois foi ser baby sitter dele, lá no Maranhão,fizeram dezenas de aviõeszinhos, que penduraram por toda a casa, e encontramos, ao retornar com o rosado presente de carne e osso.
Minha amiga Lúcia, também psicóloga e minha companheira de trabalho no INAMPS, engravidáramos juntas.Ela também era casada com um engenheiro, Luiz de Cássia Oliveira .Nosso parto estava marcado para essa outra data, dia 25-na qual ela realmente deu á luz sua primogênita, Larissa, para quem foram os vestidinhos de bebê que eu bordara, em casa de abelha e matiz, ponto de sombra...Em troca,os macacõezinhos azuis, vieram para o Biel(conforme mamãe o chamava).
Dias depois, Larissa foi a nosso apartamento, no colo da mãe, trazendo as inúmeras almofadas rosas e azuis que eu mandara fazer para o bercinho de gabriel.
Mais tarde, também , tive de tomar uma medicação e não podia amamentar e foi o forte e farto leite de Lúcia que ele mamou.
O parto parece que correu razoavelmente dentro do esperado embora meu médico, Dr.Luiz Gonzaga,me disse que num dado momento, a taquicardia paroxística , o sangue pulsátil avermelhando todo o seu jaleco,o preocuparam.
Ele foi colocado num cestinho de vime e o trouxeram para eu ver, enrolado em algo azuo cinza, que pareceu-me um oleado.Olhei-oe era ele, o menininho que eu vira in útero, depois de relaxar e realizar uma viagem interior, fazendo dele um desenho em azul, que o pai guardava ciumentamente ao longo da vida.
O pai, que tinha um vozeirão, foi ver-me na UTI, pois tinha de ir a S.paulo, muito alto e pesado, vestindo aquelas vestes cirúrgicas que nãopodiam fechar e sussurrando:o nenê é lindo, tem seus olhos grandes, e está berrando de fome.Eu não podia amamentá-lo,enquanto estivese em observação.Até hoje ouço exatamente a voz de meu marido dizendo isso.Ele e meus pais estavam aliviados.
Um tumulto grande , naquela noite:duas pessoas que ali estavam , morrerem.Num dado momento, a enferemeitra de plantão, colocou um biombo, e começou a fazer uma trança, tentando me distrair, mas do leito, eu ouvia clarmanete as manobras de ressuscitação de um que sofrera ,segundo contaram-me depois,acidente de moto.
Do lado de fora, meus parentes se afligiam , achando que poderia ser eu...
Interessante é que quando, declarada fora de perigo, fui para o quarto, trouxeram-me o pacotinho em azul, todo contido, bracinhos presos.Sou de família nordestina e lá,não amarranos assim os bebês.Soltamos tudo e fiquei encantada com nosso filhote;rosado, alourado, olhos grandes,comprido,as mãos do pai, olhando para tudo.Quando o colocaram em meu seio ele sugou...mais de quarenta minutos...Estava faminto...
Mais tarde, revelou-se uma criança saudável e precoce, mas agitadíssimo .Não andava, corría.Não descia de uma cadeira, pulava.Na escola, deu trabalho, por sua inquietude;aprendia rápido e já queria outra coisa.Sempre alegre,meigo e afetuoso, mas de personalidade forte e decidida.Adorava a natureza- o que persiste até hoje, festas, amigos.A agitação em pessoa.Adolescente,foi promoter de festas, menino, entregou pizzas, sem nos dizer nada, até que num dia 26 de janeiro, chegou-nos lá em casa uma pizza gigante.O patrão mandara-lhe de aniversário.
Nadava e vencia competições.Tem várias medalhas.Adora água: cachoeiras, lagos rios e mar...
Ele e o irmão se davam bem e porque o pai estava muitas vezes em obras,Alessandro fazia o papel de.Ia a reuniões de escola, levava para competições.Dez anos de diferença ,rapidamente não fizeram muita diferença.Porque o mano é músico, ele gravava clips, programas de Tv na sua ausência.
Com perfil para várias profissões,acabou por cursar Rp na PUC, mas, de repente, encantou-se com a milenar medicina alternativa oriental, passou para o IMAM , onde formou-se em massoterapia.Especializou-se em cromoterapia ,shiatsu e várias outras modalidades.Possui mãos curativas.
Ninguém diria que o inquieto e levado menininho ,seria hoje tão "zen".
É profundamente espiritualizado, disciplina-se o mais que pode.Já está casado , com Karina, e registro aqui, que estou esperando meus netos!
Parabéns, meu filho.Seu pai estaria muito orgulhoso do homem que você é.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
27/01/2007
Foto:imagem de Gabriel comigo, quando lancei "Asas de Água", meu segundo livro, no Salão de festas da COPASA, em belo Horizonte.
As fotos no aniversário, postarei em breve..
Meu caçula , Gabriel, acaba de completar seus vinte e cinco anos de idade.Um quarto de século, no ano em que a mãe fará sessenta.
Nasceu no dia 26 de janeiro,na Maternidade s.lucas, aqui na capital mineira, mas deveria ter nascido dia 25.A gravidez era de alto risco, então o cardiologista e o bostetra precisavam de uma sala onde pudesse minitorar tudo.Aplicaram-me uma injeção, para reduzir as contrações.
O pai, que ia a A S.Paulo para entregar doculemntos sobre um projeto de ponte , para a Bolívia, teve de esperar mais um dia.Meus pais vieram de Natal, RN,com meu maninho Jr, que tem Síndrome de Down.Nossos primeiros filhos, Alessandro( o contrabaixista Allez Pessoa), de meu primeiro casamento e meu enteado Eduardo Júnior,do dele,esperavam o irmãozinho com ansiedade.
Eles e uma jovem chamada Rose, muito doce e querida,que depois foi ser baby sitter dele, lá no Maranhão,fizeram dezenas de aviõeszinhos, que penduraram por toda a casa, e encontramos, ao retornar com o rosado presente de carne e osso.
Minha amiga Lúcia, também psicóloga e minha companheira de trabalho no INAMPS, engravidáramos juntas.Ela também era casada com um engenheiro, Luiz de Cássia Oliveira .Nosso parto estava marcado para essa outra data, dia 25-na qual ela realmente deu á luz sua primogênita, Larissa, para quem foram os vestidinhos de bebê que eu bordara, em casa de abelha e matiz, ponto de sombra...Em troca,os macacõezinhos azuis, vieram para o Biel(conforme mamãe o chamava).
Dias depois, Larissa foi a nosso apartamento, no colo da mãe, trazendo as inúmeras almofadas rosas e azuis que eu mandara fazer para o bercinho de gabriel.
Mais tarde, também , tive de tomar uma medicação e não podia amamentar e foi o forte e farto leite de Lúcia que ele mamou.
O parto parece que correu razoavelmente dentro do esperado embora meu médico, Dr.Luiz Gonzaga,me disse que num dado momento, a taquicardia paroxística , o sangue pulsátil avermelhando todo o seu jaleco,o preocuparam.
Ele foi colocado num cestinho de vime e o trouxeram para eu ver, enrolado em algo azuo cinza, que pareceu-me um oleado.Olhei-oe era ele, o menininho que eu vira in útero, depois de relaxar e realizar uma viagem interior, fazendo dele um desenho em azul, que o pai guardava ciumentamente ao longo da vida.
O pai, que tinha um vozeirão, foi ver-me na UTI, pois tinha de ir a S.paulo, muito alto e pesado, vestindo aquelas vestes cirúrgicas que nãopodiam fechar e sussurrando:o nenê é lindo, tem seus olhos grandes, e está berrando de fome.Eu não podia amamentá-lo,enquanto estivese em observação.Até hoje ouço exatamente a voz de meu marido dizendo isso.Ele e meus pais estavam aliviados.
Um tumulto grande , naquela noite:duas pessoas que ali estavam , morrerem.Num dado momento, a enferemeitra de plantão, colocou um biombo, e começou a fazer uma trança, tentando me distrair, mas do leito, eu ouvia clarmanete as manobras de ressuscitação de um que sofrera ,segundo contaram-me depois,acidente de moto.
Do lado de fora, meus parentes se afligiam , achando que poderia ser eu...
Interessante é que quando, declarada fora de perigo, fui para o quarto, trouxeram-me o pacotinho em azul, todo contido, bracinhos presos.Sou de família nordestina e lá,não amarranos assim os bebês.Soltamos tudo e fiquei encantada com nosso filhote;rosado, alourado, olhos grandes,comprido,as mãos do pai, olhando para tudo.Quando o colocaram em meu seio ele sugou...mais de quarenta minutos...Estava faminto...
Mais tarde, revelou-se uma criança saudável e precoce, mas agitadíssimo .Não andava, corría.Não descia de uma cadeira, pulava.Na escola, deu trabalho, por sua inquietude;aprendia rápido e já queria outra coisa.Sempre alegre,meigo e afetuoso, mas de personalidade forte e decidida.Adorava a natureza- o que persiste até hoje, festas, amigos.A agitação em pessoa.Adolescente,foi promoter de festas, menino, entregou pizzas, sem nos dizer nada, até que num dia 26 de janeiro, chegou-nos lá em casa uma pizza gigante.O patrão mandara-lhe de aniversário.
Nadava e vencia competições.Tem várias medalhas.Adora água: cachoeiras, lagos rios e mar...
Ele e o irmão se davam bem e porque o pai estava muitas vezes em obras,Alessandro fazia o papel de.Ia a reuniões de escola, levava para competições.Dez anos de diferença ,rapidamente não fizeram muita diferença.Porque o mano é músico, ele gravava clips, programas de Tv na sua ausência.
Com perfil para várias profissões,acabou por cursar Rp na PUC, mas, de repente, encantou-se com a milenar medicina alternativa oriental, passou para o IMAM , onde formou-se em massoterapia.Especializou-se em cromoterapia ,shiatsu e várias outras modalidades.Possui mãos curativas.
Ninguém diria que o inquieto e levado menininho ,seria hoje tão "zen".
É profundamente espiritualizado, disciplina-se o mais que pode.Já está casado , com Karina, e registro aqui, que estou esperando meus netos!
Parabéns, meu filho.Seu pai estaria muito orgulhoso do homem que você é.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
27/01/2007