CORRENTES NO MAÇARICO
Já que a segurança pública, neste País, dá demonstrações de que não presta e está falida e não consegue mais prender uma mosca morta, então só nos resta isto: botemos correntes no maçarico.
Sim, e por que não? O maçarico, um vilão que outro dia ganhou destaque no meio da imprensa da terrinha, em Fortaleza, provavelmente também na mídia nacional.
Ouvi semana atrás, não sei onde nem por que meios, que vão controlar a venda dos maçaricos, onde quer que estas joças sejam vendidas. Duvido. Cadê que controlam a venda e a guarda de armas e de bananas de dinamite?
Já levaram todas as armas dos fóruns do Estado, por burrice de seus gestores. Tempos atrás sugeri alhures: fotografem essas armas de fóruns e levam-nas para um QG do Exército. Não levaram, dançaram feio.
Pelo que me consta, maçarico não é vendido em farmácia. Deduz-se, logicamente, que sendo um trenzinho perfurante e danado de resistente, que fura até peças fornidas de caixas eletrônicos, ele, maçarico, em seus pontos de venda, devia ter controle rígido das nossas briosas e ciosas autoridades.
As bobas autoridades da Saúde controlam, já, até certa propriedade, a venda de qualquer antibiótico, mesmo que seja ele para pôr no olho remelento de um cachorrinho de estimação.
Assim, por que não botar freios – correntes mesmo – nas lojas onde se vende o maçarico, este camarada que serve para perfurar e arrombar centenas e centenas de caixas eletrônicos, em todo o território nacional?
Na contabilidade do Sindicato dos Bancários, seção do Ceará, as cifras desses arrombamentos a bancos – capital e interior, no Estado–, até este 1º de Maio, cheio de comemorações alopradas (só em Sampa são carros e mais carros sorteados pela casta sindical da Farsa Sindical e pela pelega CUT) ascende a um total de mais de cinquenta.
Vou repetir: mais de cinquenta agências bancárias assaltadas e violadas, a peso de dinamite, com armas de grosso calibre e maçaricos, só este ano, no Ceará. Agora, vocês aí, vão contando no restante do Brasil a fora. Contem direito.
Eu disse mais de cinquenta violações, assaltos e arrombamentos a bancos, para ser mais direto ao assunto.
Que lojas, ou espeluncas de casas de ferragens, vendem esse produto perfurante, que mais parece bico de tucano? Aliás, não brinquem com tucano, bicho que gosta de comer só e sozinho. Assim foi com as privatarias tucanas.
Passaram no rabo muitas empresas nacionais, as mais lucrativas, e dinheiro ninguém viu; gato comeu bem comido.
Agora, uma sugestão de quem não entende bulhufas de segurança pública, menos ainda de ferrolho nas fronteiras estaduais.
Mas botem porteiras nos marcos divisórios das unidades da Federação, aí eu duvido que entrem armas de grosso calibre, fartas munições e outros apetrechos proibidos e de contrabando.
Botem ferrolho, pô, aí eu duvido que entrem safados de organizações do crime organizado. Tem porteiras fortes e sérias nas fronteiras, de norte a sul? Se não tem, então por quem teria ordem nas fronteiras internas, onde a propina é galardão nacional?
Se botarem tramela, pô, e normatizarem, revisarem, virarem pelo avesso em cima de quem vem de lá, não entra nem pensamento de mau vezo dentro dos nossos espaços territoriais.
Agora, sem regras, celulares, serrilhas, armas e drogas pra valer entrando diariamente até nos presídios, como que vão querer botar chave nas fronteiras internas e externas e conter os arrombamentos a bancos?
Mas, antes das amarras, vergonha na cara das nossas gentes administrativas. Lá aonde Cachoeiras não virem lodaçais, até lá dentro do Congresso Nacional.
Quero concordar com a ideia que ouvi, parece que pelo rádio, ou pela tevê, e eu sei lá. Ouvi que vão aferrolhar os maçaricos.
Prendam, censurem o maçarico, este vilão, que é arma de arrombar caixas eletrônicos. Se a segurança é falha, não presta de jeito nenhum, então que tomem aconselhamento com as farmácias.
Como que elas conseguem controlar a venda indiscriminada de antibióticos, até se for uma pomadinha boba para os olhos da minha cadela poodle? Isto todos sabem controlar, mas não a venda de maçaricos, armas, munições e drogas, a torto e a direito.
Ora, macacos me engulam. Incompetência também tem jeito. Botam ministros e secretários de Estado e delegados e agentes de segurança que não vivam somente de quartos sentados no bem-bom dos gabinetes, pô!
Mas o “subversivo” do momento, neste País, sem dúvida nenhuma, é o maçarico. Predam-no o mais que possam, com aferrolhamento. Apenas grades não bastam. Estas que fiquem para as Cachoeiras e córregos deste nosso pátrio solo, tão amado e gentil. Oh que falta nos faz o Stanislaw Ponte Preta: o caso do maçarico seria mais uma besteira para o – dele – “Festival de Besteiras que Assola o País”!
Fort., 1º/05/2012
Já que a segurança pública, neste País, dá demonstrações de que não presta e está falida e não consegue mais prender uma mosca morta, então só nos resta isto: botemos correntes no maçarico.
Sim, e por que não? O maçarico, um vilão que outro dia ganhou destaque no meio da imprensa da terrinha, em Fortaleza, provavelmente também na mídia nacional.
Ouvi semana atrás, não sei onde nem por que meios, que vão controlar a venda dos maçaricos, onde quer que estas joças sejam vendidas. Duvido. Cadê que controlam a venda e a guarda de armas e de bananas de dinamite?
Já levaram todas as armas dos fóruns do Estado, por burrice de seus gestores. Tempos atrás sugeri alhures: fotografem essas armas de fóruns e levam-nas para um QG do Exército. Não levaram, dançaram feio.
Pelo que me consta, maçarico não é vendido em farmácia. Deduz-se, logicamente, que sendo um trenzinho perfurante e danado de resistente, que fura até peças fornidas de caixas eletrônicos, ele, maçarico, em seus pontos de venda, devia ter controle rígido das nossas briosas e ciosas autoridades.
As bobas autoridades da Saúde controlam, já, até certa propriedade, a venda de qualquer antibiótico, mesmo que seja ele para pôr no olho remelento de um cachorrinho de estimação.
Assim, por que não botar freios – correntes mesmo – nas lojas onde se vende o maçarico, este camarada que serve para perfurar e arrombar centenas e centenas de caixas eletrônicos, em todo o território nacional?
Na contabilidade do Sindicato dos Bancários, seção do Ceará, as cifras desses arrombamentos a bancos – capital e interior, no Estado–, até este 1º de Maio, cheio de comemorações alopradas (só em Sampa são carros e mais carros sorteados pela casta sindical da Farsa Sindical e pela pelega CUT) ascende a um total de mais de cinquenta.
Vou repetir: mais de cinquenta agências bancárias assaltadas e violadas, a peso de dinamite, com armas de grosso calibre e maçaricos, só este ano, no Ceará. Agora, vocês aí, vão contando no restante do Brasil a fora. Contem direito.
Eu disse mais de cinquenta violações, assaltos e arrombamentos a bancos, para ser mais direto ao assunto.
Que lojas, ou espeluncas de casas de ferragens, vendem esse produto perfurante, que mais parece bico de tucano? Aliás, não brinquem com tucano, bicho que gosta de comer só e sozinho. Assim foi com as privatarias tucanas.
Passaram no rabo muitas empresas nacionais, as mais lucrativas, e dinheiro ninguém viu; gato comeu bem comido.
Agora, uma sugestão de quem não entende bulhufas de segurança pública, menos ainda de ferrolho nas fronteiras estaduais.
Mas botem porteiras nos marcos divisórios das unidades da Federação, aí eu duvido que entrem armas de grosso calibre, fartas munições e outros apetrechos proibidos e de contrabando.
Botem ferrolho, pô, aí eu duvido que entrem safados de organizações do crime organizado. Tem porteiras fortes e sérias nas fronteiras, de norte a sul? Se não tem, então por quem teria ordem nas fronteiras internas, onde a propina é galardão nacional?
Se botarem tramela, pô, e normatizarem, revisarem, virarem pelo avesso em cima de quem vem de lá, não entra nem pensamento de mau vezo dentro dos nossos espaços territoriais.
Agora, sem regras, celulares, serrilhas, armas e drogas pra valer entrando diariamente até nos presídios, como que vão querer botar chave nas fronteiras internas e externas e conter os arrombamentos a bancos?
Mas, antes das amarras, vergonha na cara das nossas gentes administrativas. Lá aonde Cachoeiras não virem lodaçais, até lá dentro do Congresso Nacional.
Quero concordar com a ideia que ouvi, parece que pelo rádio, ou pela tevê, e eu sei lá. Ouvi que vão aferrolhar os maçaricos.
Prendam, censurem o maçarico, este vilão, que é arma de arrombar caixas eletrônicos. Se a segurança é falha, não presta de jeito nenhum, então que tomem aconselhamento com as farmácias.
Como que elas conseguem controlar a venda indiscriminada de antibióticos, até se for uma pomadinha boba para os olhos da minha cadela poodle? Isto todos sabem controlar, mas não a venda de maçaricos, armas, munições e drogas, a torto e a direito.
Ora, macacos me engulam. Incompetência também tem jeito. Botam ministros e secretários de Estado e delegados e agentes de segurança que não vivam somente de quartos sentados no bem-bom dos gabinetes, pô!
Mas o “subversivo” do momento, neste País, sem dúvida nenhuma, é o maçarico. Predam-no o mais que possam, com aferrolhamento. Apenas grades não bastam. Estas que fiquem para as Cachoeiras e córregos deste nosso pátrio solo, tão amado e gentil. Oh que falta nos faz o Stanislaw Ponte Preta: o caso do maçarico seria mais uma besteira para o – dele – “Festival de Besteiras que Assola o País”!
Fort., 1º/05/2012