Rubro
Os tons de vermelho ilustraram o acinzentado recinto de mais um dia que, espreguiçado, andou em par. O voo da paz veio rasante e mudou a percepção de mais um sonho (de) concreto.
A vitalidade dos rubros tons abriu-alas para um magnífico azul que vinha de duas fontes de brilho ímpar, como se brotassem duas esmeraldas do mar de Bora Bora. A dúvida, certamente, não seria a origem das pedras preciosas, mas se aquele azul era do mineral ou das águas do mar.
O homem do tempo, ao observar a cena singular, segurou os ponteiros do relógio para que fosse possível contemplar ao infinito. E a beleza no simples, ao cair da noite, voou sem perder… o brilho.