Dia chuvoso
Foto tirada por mim, pelo celular, da janela de meu apto.
Foto tirada por mim, pelo celular, da janela de meu apto.
ENSAIO SOBRE A TRISTEZA
Dia chuvoso e triste, assim como fora a sexta-feira, que se repetiu no sábado e domingo. Ontem à tarde, em uma conversa agradável com uma amiga, falávamos sobre tristeza. Sobre pessoas tristes, especialmente nós duas que expomos nossas tristezas, sem nenhum constrangimento, em nossos escritos.
A tristeza é um estado de espírito. Mutante, dormente, um sentimento quase sectário que atinge antes, a alma, para depois alojar-se em nosso corpo, fragilizando-o como uma dor profunda de difícil (não impossível) cura. Uma pergunta que não quer calar: o que seria dos poetas se tristes não fossem? Como falar dos sentimentos flagelados, da paixão incorrespondida, da saudade doída, se não lhe batesse a tristeza da alma?
Mas o poeta, não necessariamente, é triste. Ele passa por momentos tristes e os aproveita para uma boa causa - construir poesia.
Afirma o poeta e dramaturgo polonês, Juliusz Słowacki (1809-1849), que a tristeza é um livro sábio do coração, que faz uma provisão de ensinamentos para a vida, impedindo o nosso apodrecimento interior!
Se a chuva fina, intermitente e a escuridão dos dias promove, para a maioria das pessoas uma tristeza infinda, para mim é confortável. Adoro observar, de minha janela, dias como o de hoje. A chuva que cai, silenciosa, aconchegante, cúmplice.
Ela torna-se parceira, conivente com meus momentos de melancolia, com a passagem da tristeza por minha alma de poeta.
(Milla Pereira)
Dia chuvoso e triste, assim como fora a sexta-feira, que se repetiu no sábado e domingo. Ontem à tarde, em uma conversa agradável com uma amiga, falávamos sobre tristeza. Sobre pessoas tristes, especialmente nós duas que expomos nossas tristezas, sem nenhum constrangimento, em nossos escritos.
A tristeza é um estado de espírito. Mutante, dormente, um sentimento quase sectário que atinge antes, a alma, para depois alojar-se em nosso corpo, fragilizando-o como uma dor profunda de difícil (não impossível) cura. Uma pergunta que não quer calar: o que seria dos poetas se tristes não fossem? Como falar dos sentimentos flagelados, da paixão incorrespondida, da saudade doída, se não lhe batesse a tristeza da alma?
Mas o poeta, não necessariamente, é triste. Ele passa por momentos tristes e os aproveita para uma boa causa - construir poesia.
Afirma o poeta e dramaturgo polonês, Juliusz Słowacki (1809-1849), que a tristeza é um livro sábio do coração, que faz uma provisão de ensinamentos para a vida, impedindo o nosso apodrecimento interior!
Se a chuva fina, intermitente e a escuridão dos dias promove, para a maioria das pessoas uma tristeza infinda, para mim é confortável. Adoro observar, de minha janela, dias como o de hoje. A chuva que cai, silenciosa, aconchegante, cúmplice.
Ela torna-se parceira, conivente com meus momentos de melancolia, com a passagem da tristeza por minha alma de poeta.
(Milla Pereira)
§§ ÓTIMO DIA A TODOS. BOM FERIADO! §§
Meu amigo, irmão e compadre
Pedrinho Goltara,
deu o ar de sua graça,
para provar que não morreu.
Só estava dando um tempo!
Té que enfim, heim, cumpádi!
Feliz com seu retorno,
espero que para sempre.
Beijo imenso e grata pela interação.
(Milla)
Também adoro chuva fininha
Da janela fico apreciando
Um dia depois,minha vozinha
Também já vai desafinando
As amígdalas bem inchadas
Pelo vento,são atacadas
Mesmo assim,continuo gostando!
No tempo que era casado
Ainda gostava muito mais
Só dormia bem agarrado
Hoje nem lembro como se faz
Da janela olho a chuvinha
Aí penso na minha vizinha
Que só boa lembrança me traz!
Rsrsrsrsr.... Eu num murrí ainda não!
Sô eu mermo cumáde.
Bração procê, amiga puetiza!
(Pedrinho Goltara)
Meu amigo, irmão e compadre
Pedrinho Goltara,
deu o ar de sua graça,
para provar que não morreu.
Só estava dando um tempo!
Té que enfim, heim, cumpádi!
Feliz com seu retorno,
espero que para sempre.
Beijo imenso e grata pela interação.
(Milla)
Também adoro chuva fininha
Da janela fico apreciando
Um dia depois,minha vozinha
Também já vai desafinando
As amígdalas bem inchadas
Pelo vento,são atacadas
Mesmo assim,continuo gostando!
No tempo que era casado
Ainda gostava muito mais
Só dormia bem agarrado
Hoje nem lembro como se faz
Da janela olho a chuvinha
Aí penso na minha vizinha
Que só boa lembrança me traz!
Rsrsrsrsr.... Eu num murrí ainda não!
Sô eu mermo cumáde.
Bração procê, amiga puetiza!
(Pedrinho Goltara)