Máquina de casamento imaginário
Os governos compreenderam que um homem poderia ser casado no anonimato sem a inteira realidade presencial com várias mulheres. Isso possibilitou um tipo de realidade deslumbrante que modificou o destino da ferocidade solitária da condição humana. Mitigou a pobreza afetiva. Seu Carbono 17 era o avatar de H. R Stump, por exemplo. Ele casava escolhendo uma imagem e convivendo simbolicamente com ela. A ideia central: casar com a imagem que fala, sonha, ama, sofre pelo campo irreal.
Os cientistas descobriram que essa é a síntese do poder central individual: possuir todos os afetos dispensados e dispensar o vazio tedioso da solidão. Satisfação através da comunicação humana.
Surgiram então empresas destinadas a manter máquinas de comunicação em sigilo absoluto entre as partes envolvidas, detectando em seguida a grande fatia dos casamentos simbólicos. Dependendo da qualidade dos momentos em que passavam juntos mentalmente ligados também eram dispensados valores reais na conta de cada participante. Lance obrigatório para fundos de poupança. Todos podiam ganhar recursos e se tornar ativos financeiramente de um momento para o outro.
Ocorreu a grande ação libertadora na troca de resoluções na experiência social, sendo superior ao comum no casamento monogâmico. Ressaltar é preciso. Monogâmicos aderiram aos casamentos de avatar. Basta ser civilizado para com bons modos receber uma fortuna, sem necessitar de ousadias. Casamento virtual com movimentação de conta dá direito a sucessão sobre a liquidez dos depósitos. O amor escrito pela voz do platonismo. Força de sublime. Que lindas mulheres que tive a me contar suas vidas e misturar fantasias para cada vez mais fascinar ocultamente! Quantos conselhos sinceros auxiliaram o caminho do êxito? O que poderá existir de errado na relação meramente textual entre seres humanos? O ciúme mantinha-se enclausurado na questão moral sempre mais baixa do que a filosofia. Era possível amar subjetivamente bem mais. A força magnífica renascendo novos ciclos sobre a hipótese do exercício platonista. Pois, o casamento virtual tornou-se realidade mágica na experiência humana. É a maneira de inexistir sublimando a imaginação. A primeira máquina lançada por (Havia uma interferência no texto, sublinhado, asterisco) um cartunista, desenhista, escritor, mágico, vendeu todos os exemplares em poucos meses. Não era permitido conhecer as vozes e deviam permanecer somente no estágio da escrita. Lutavam para continuar ocultos e livres como a audição humana completa. Milhares de amigos mantinham múltiplos casamentos virtuais animados em segunda dimensão. As pessoas estavam amando novamente graças ao primado do efeito oculto, revelado pela expressão do anonimato. Exercício de domínio do fictício custou sem dúvida uma era sem variações na fábrica de processos.