Super Humanos
Assistindo ao JN, entre uma notícia e outra, Dicró.
Dicró era muito irreverente, ficava a vontade para dizer o que pensava, sem ter medo ou vergonha de se expressar. Eu gosto de pessoas simples. Dicró parecia ser.
Não gosto de "Super-Humanos."
Você conhece algum Super-Humano?
Os super-humanos não voam. Eles só gostam de patamares altos e auto-admiração, auto-perfeição, auto-superação. Tudo auto, altíssimo.
Para mim, os pódios são chatos. De vez em quando, moldam o lado fútil do espírito e até fazem algum bem. Mas em geral, são entediantes. Solitários demais.
O destaque é perigoso. Destacar-se do resto da sociedade exige coragem para encarar a solidão que acompanha.
O simples consegue "ser" sem precisar "ter".
Sinceramente, melhor do que um trono e uma coroa, é um lugar bacana onde eu caiba junto a todas as pessoas queridas que tenho apreço... acho que Dicró pensava assim.
Dicró era gente da gente. (Ou pelo menos parecia ser)
Gente do povo mesmo.
Eu admiro gente assim.
E cada vez que alguém que nos faz sorrir, se vai, ficamos a mercê dos "super-humanos", isso dá um certo desgosto.
Estava só aqui pensando...