De jeito...
A agressividade é interessante quando bem conduzida. Se o homem é agressivo, isso não o torna violento. Violento é o homem ou a mulher que utilizam sua agressividade de forma inapropriada. Estão revoltados. Geralmente estão frustrados e aí começam a agredir os outros; seria bom se as causas da revolta, fossem realmente ideológicas. Pena que não são. Elas frutificam apenas do psíquico. Elas vêm da alma e é de onde a desorganização mental, interfere na realidade.
Quem não tem um amor, por exemplo, tende a utilizar sua agressividade em tom de revolta. Se forem mulheres se rebelam contra os homens. Ainda mais, como sabemos, existem homens picaretas. Homens que não dão o devido valor nas mulheres. Mas, existem mulheres que não querem o devido valor. Na verdade, existem mulheres que estão brigando consigo; estão numa luta interna, sem freio.
O valor que damos nas pessoas passa sempre pelo reconhecimento verdadeiro. Mesmo que não 'fiquemos' ou 'namoremos' àquela pessoa, ainda sim podemos tê-la com a gente. Grudar no outro, é muito mais artificio infantil e egoísta, já que provém do narcisismo, do que propriamente amor. Nem sempre está junto significa amar alguém. Há casais que gastam muita energia em brigas intermináveis. Os pólos – opostos – nesse caso, não se atraem. Se repelem! E não deveriam!. Se o amor passa pelo reconhecimento, então, o lugar verdadeiro é o que provém da fala. Entender o que se passa consigo, muitas vezes é mais produtivo do que investir desmesuradamente no outro.
O que tenho aprendido: é que o investimento no outro, tem se tornado um martírio. Querer quem não me quer; querer quem nem sabe de mim; querer, quem está olhando para o sol e eu vivendo olhando para a lua; o duro da vida é saber que o desejo não parte apenas do eu...'do eu' saber isso!