AMOR E ÓDIO

Amor e ódio sempre acompanharam a espécie humana. Desde os tempos mais antigos dos quais se tem conhecimento até os dias atuais, a História da humanidade é pontilhada por atos de amor ou de ódio extremados. E nesses dois extremos a crueldade passeia livremente. Parece impossível que o amor possa ser cruel! E eu penso que não seja. Crueldade e amor são como óleo e água, não combinam. Os atos insanos cometidos em "nome do amor", para mim são, na realidade, atos impulsionados pelo orgulho, pelo desejo de posse. Quem ama não fere. Quem ama se doa. Quem ama quer o melhor para o ser amado. A crueldade só encontra terreno fértil no ódio. E esse ódio, que nem sempre pode ser definido nas suas causas, fere, maltrata, mata.

O ser humano, na sua dualidade, tem os genes desses dois sentimentos latentes na alma e, dependendo do seu grau de evolução espiritual, expressa um ou outro. Hitler externou seu ódio doentio no extermínio de tantas vidas, em situações cruéis e desumanas. Maria de Nazaré expressou o amor sublime no momento supremo ao pé da cruz, cuja morte lhe roubava o filho amado.

Giustina
Enviado por Giustina em 23/04/2012
Reeditado em 23/04/2012
Código do texto: T3629442
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