CLINT EASTWOOD, KRISHNAMURTI, E A VIDA ALÉM DA VIDA
Assisti ao filme de menor expressão, provavelmente, de Clint Eastwood que é “ALÉM DA VIDA”.
Trata-se de experiência de quase morte ou pós morte de três personagens que acabam se interligando.
O que me chamou atenção foi o caso de um menino (uns dez anos) que perde o irmão, talvez um ano mais velho que ele, a quem era muito apegado e dependente, pois a mãe era uma drogada internada, e passa, pela internet, a procurar alguma fonte de conseguir falar com o irmão
Nesta busca o que ele acaba encontrando de embusteiro é brincadeira!
Ee como estas passagens são reflexos do que ocorre na realidade, não é difícil entender do porquê de uma parte das pessoas não se aventurar muito neste campo.
Este fato acontece, uma por este motivo acima, outra por medo, mas principalmente pela indolência espiritual que o ser humano desenvolveu por milênios e, igual às aves que perdem a sua capacidade de vôo de tanto ficarem ciscando na terra, assim aconteceu com ele, que só vê hoje o mundo material
Isto não se justificaria, mas na maior parte dos casos quando alguém se aventura neste campo, é porque perdeu algum ente querido e, esta dor da perda faz com que ela perca o seu discernimento de até então e caia na mão destes embusteiros e daí uma decepção posterior.
No fundo, estas pessoas com esta não aceitação da perda, começam a acreditar em algo que até então elas até caçoavam, assim como médicos desenganados pela medicina, começam a ir a todo tipo de tratamento alternativo.
É o que diz a voz popular que “quando a água começa a bater no queixo todo mundo começa a se mexer”.
Já a minha caminhada nesta área não foi propriamente buscando esclarecimentos da pós-morte, mas sim esclarecimentos para a minha própria vida que não estava nenhum “mamão com açúcar”.
Desde cedo o bicho pegou pesado e sentia-me totalmente um peixe fora d’água no convívio geral.
E sem saída a busca por explicações foram frenéticas desde o inicio da adolescência, aí pelos quinze anos, pois sempre estava correndo atrás uns dez metros do último colocado na luta pela interação social.
E neste embalo, naqueles anos setenta, tomei um ou outro porre e experimentei as drogas, mas logo sai, pois o meu interesse não era ficar curtindo “barato” que poderia sair caro para mim.
Havia muitas religiões novas chegando ao Brasil naquele período, mas como o meu caso era urgente eu ia direto na doutrina escrita, sem ficar perdendo tempo com o que falavam ou o transpareciam os membros ou religiosos da seita.
Comecei pela Umbanda, levado por um amigo; fui umas cinco vezes, mais pelo batuque, pois senti que ali não estava solução para os meus dilemas interiores, dali fui para uma seita em que o principal que se fazia era ficar sentado embaixo do vértice de uma pirâmide, também não deu em nada; fui para um centro espírita, recebi alguns passes, mas a coisa ia demorar muito e eu não tinha tempo.
Na bíblia cheguei até a quinta página, talvez.
Dali comecei a ir nas seitas alternativas que haviam na época como o “Movimento dos Meninos de Deus”, uma seita americana que era boa para curtição, mas das drogas eu já havia me metido e também não tinha visto nada.
E as leituras não paravam, lia tudo que aparecia na frente.
Comecei também a escrever minhas próprias teorias chegando ao que Descartes um dia duvidou, que era da própria existência e falou a frase mais famosa da filosofia que é “Penso, logo existo”.
E levando esta frase muito a sério o que você pode conseguir chegar é bem o contrário, é “Penso, logo fico louco”, pois não tem nada pior que você, sem opção, ter que se voltar para dentro de si em busca das soluções, principalmente quando este interior está na maior confusão.
Era uma piração total.
Os Hare Krisna eram muito superficiais para os meus tormentos, passei batido por eles com seus turbantes, a cabeça raspada, pois os folhetins já diziam muito, ou melhor não muito, mas eles eram moda na época.
As seitas em que eu tinha que ir estudando para passar de estágio para estágio, ficaram pelo caminho, pois eu não tinha tempo a perder e precisava ir direto aonde estivesse a fonte cristalina.
Se alguma seita tem que esconder o que tem de melhor é porque este melhor não é tão bom assim e o desenvolvimento pessoal de cada um é diferente dos demais, assim como temos alunos que deveriam pular alguns anos de forma mais rápida.
E depois das vivências com seitas passei a ler, ler, devorava tudo que aparecesse.
Li o portentoso Bravagad Gita, mas fui em frente.
A literatura que eu mais gostei neste período foi a de Krischnamurti, um sábio oriental, mas ao chegar ao término de um livro com o supra-sumo da filosofia dele eu escrevi:
“Se Krischnamurti pensa como eu penso, eu sou Krischnamurti e Krischnamurti sou eu”.
A frase pode ter tido plasticidade, mas a verdade é que se ele fosse que nem a mim não adiantava nada, pois ele podia estar resolvido, mas eu embora gostasse do que ele escreveu, não, e para este caso a filosofia dele não adiantava
Nesta altura já com quase dezoito anos, e quase doido de pedra, fui fazer Filosofia, quem sabe lá eu não encontrava algo.
Que me desculpem os formados em Filosofia, que só por este canudo não podem ser chamados de Filósofos, estariam muito longe, mas eles devem ter consciência disso, mas eu não tinha tempo para ficar estudando, o curso era muito lento, o que é natural, mas eu não tinha tempo para tanta espera, deveria haver outros caminhos.
Loucura, loucura, onde estaria o que apaziguaria os meus tormentos e ansiedades?
A psicologia e a psiquiatria eram muito atrasadas ainda, com poucos resultados práticos.
Rua, fui para a rua novamente, mas lá naquele curso de filosofia entrei em um desses debates com um professor de astronomia que dizia que o nosso Sol ainda teria trilhões de anos de vida.
E eu discordei dizendo que era muito fácil chutar um número desse, eu queria era comprovação, e ele não conseguiu me convencer e eu acabei com a aula dele, mas a gente se gostava, mas era outro campo muito restrito ainda naquela epoca.
O maior sucesso na área era Carls Seagan com o seu livro Cosmos, uma bíblia para os jovens “malucos” da época.
O Sol com trilhões de anos uns diziam, outros que não havia possibilidade de terremotos no Brasil, e de tudo eu duvidava, era o chato da hora, pois a ciência mais que chutava que comprovava.
Como evoluímos nestes últimos quarenta anos!
O Sol vai morrer em zilhões de anos, pois sim, eu sai da aula pensando.
De tanto ter lido passei a ser um bom questionador, mas eis que num belo domingo leio no jornal domingueiro um artigo com o título:
“O Sol morre”
De uma autora que citava uma obra escrita por um escritor alemão de codinome Abdruschin, e cujo escritório de divulgação, ficava no mesmo prédio em que eu morava, só que no lado comercial.
Fui lá e encontrei esta obra, mas não tinha dinheiro para comprar, era meio hippie e estava na pior no momento.
O atendente disse que poderia me emprestar o livro pessoal dele, mas só no dia seguinte poderia trazê-lo. Ok marcarmos que ele me entregaria no dia seguinte.
Comecei devagar e aquela obra mexeu comigo, com os meus brios de metido a sabedor que tinha me tornado.
O tom usado era bem seco, ríspido, sem passar a mão na cabeça, mas continuei lendo para poder devolver para o rapaz na semana seguinte e ai a leitura foi se harmonizando, se harmonizando, e a leio até hoje.
Trata-se da obra “Na Luz da Verdade” de Abdruschin, em três volumes, que continuo a ler e olha que já estou com cinqüenta e cinco anos e não canso de alimentar o meu espírito dos ensinamentos ali contidos.
E o Sol realmente não tem tanto tempo assim de vida não, ali naquela literatura e na correlata, eu tive uma explicação mais satisfatória.
E as explicações do pósmorte que deu inicio a esta crônica?
Ora, elas naturalmente vieram “no todo do pacote” e hoje é tudo muito simples para mim.
E todo aquele sofrimento, tido em tão tenra idade, não poderiam ter tido origem naqueles poucos anos de vida.
Teria sido muito injusto, mas com a elucidação o sofrimento tomou outra dimensão, muito mais suportável e com tempo determinado para terminar, dependendo unicamente de cada um.
www.hserpa.prosaeverso.net
‘Pão espiritual refresca imediatamente, verdade nutre, e luz vivifica! Abdruschin em Na Luz da Verdade - www.graal.org.br
Assisti ao filme de menor expressão, provavelmente, de Clint Eastwood que é “ALÉM DA VIDA”.
Trata-se de experiência de quase morte ou pós morte de três personagens que acabam se interligando.
O que me chamou atenção foi o caso de um menino (uns dez anos) que perde o irmão, talvez um ano mais velho que ele, a quem era muito apegado e dependente, pois a mãe era uma drogada internada, e passa, pela internet, a procurar alguma fonte de conseguir falar com o irmão
Nesta busca o que ele acaba encontrando de embusteiro é brincadeira!
Ee como estas passagens são reflexos do que ocorre na realidade, não é difícil entender do porquê de uma parte das pessoas não se aventurar muito neste campo.
Este fato acontece, uma por este motivo acima, outra por medo, mas principalmente pela indolência espiritual que o ser humano desenvolveu por milênios e, igual às aves que perdem a sua capacidade de vôo de tanto ficarem ciscando na terra, assim aconteceu com ele, que só vê hoje o mundo material
Isto não se justificaria, mas na maior parte dos casos quando alguém se aventura neste campo, é porque perdeu algum ente querido e, esta dor da perda faz com que ela perca o seu discernimento de até então e caia na mão destes embusteiros e daí uma decepção posterior.
No fundo, estas pessoas com esta não aceitação da perda, começam a acreditar em algo que até então elas até caçoavam, assim como médicos desenganados pela medicina, começam a ir a todo tipo de tratamento alternativo.
É o que diz a voz popular que “quando a água começa a bater no queixo todo mundo começa a se mexer”.
Já a minha caminhada nesta área não foi propriamente buscando esclarecimentos da pós-morte, mas sim esclarecimentos para a minha própria vida que não estava nenhum “mamão com açúcar”.
Desde cedo o bicho pegou pesado e sentia-me totalmente um peixe fora d’água no convívio geral.
E sem saída a busca por explicações foram frenéticas desde o inicio da adolescência, aí pelos quinze anos, pois sempre estava correndo atrás uns dez metros do último colocado na luta pela interação social.
E neste embalo, naqueles anos setenta, tomei um ou outro porre e experimentei as drogas, mas logo sai, pois o meu interesse não era ficar curtindo “barato” que poderia sair caro para mim.
Havia muitas religiões novas chegando ao Brasil naquele período, mas como o meu caso era urgente eu ia direto na doutrina escrita, sem ficar perdendo tempo com o que falavam ou o transpareciam os membros ou religiosos da seita.
Comecei pela Umbanda, levado por um amigo; fui umas cinco vezes, mais pelo batuque, pois senti que ali não estava solução para os meus dilemas interiores, dali fui para uma seita em que o principal que se fazia era ficar sentado embaixo do vértice de uma pirâmide, também não deu em nada; fui para um centro espírita, recebi alguns passes, mas a coisa ia demorar muito e eu não tinha tempo.
Na bíblia cheguei até a quinta página, talvez.
Dali comecei a ir nas seitas alternativas que haviam na época como o “Movimento dos Meninos de Deus”, uma seita americana que era boa para curtição, mas das drogas eu já havia me metido e também não tinha visto nada.
E as leituras não paravam, lia tudo que aparecia na frente.
Comecei também a escrever minhas próprias teorias chegando ao que Descartes um dia duvidou, que era da própria existência e falou a frase mais famosa da filosofia que é “Penso, logo existo”.
E levando esta frase muito a sério o que você pode conseguir chegar é bem o contrário, é “Penso, logo fico louco”, pois não tem nada pior que você, sem opção, ter que se voltar para dentro de si em busca das soluções, principalmente quando este interior está na maior confusão.
Era uma piração total.
Os Hare Krisna eram muito superficiais para os meus tormentos, passei batido por eles com seus turbantes, a cabeça raspada, pois os folhetins já diziam muito, ou melhor não muito, mas eles eram moda na época.
As seitas em que eu tinha que ir estudando para passar de estágio para estágio, ficaram pelo caminho, pois eu não tinha tempo a perder e precisava ir direto aonde estivesse a fonte cristalina.
Se alguma seita tem que esconder o que tem de melhor é porque este melhor não é tão bom assim e o desenvolvimento pessoal de cada um é diferente dos demais, assim como temos alunos que deveriam pular alguns anos de forma mais rápida.
E depois das vivências com seitas passei a ler, ler, devorava tudo que aparecesse.
Li o portentoso Bravagad Gita, mas fui em frente.
A literatura que eu mais gostei neste período foi a de Krischnamurti, um sábio oriental, mas ao chegar ao término de um livro com o supra-sumo da filosofia dele eu escrevi:
“Se Krischnamurti pensa como eu penso, eu sou Krischnamurti e Krischnamurti sou eu”.
A frase pode ter tido plasticidade, mas a verdade é que se ele fosse que nem a mim não adiantava nada, pois ele podia estar resolvido, mas eu embora gostasse do que ele escreveu, não, e para este caso a filosofia dele não adiantava
Nesta altura já com quase dezoito anos, e quase doido de pedra, fui fazer Filosofia, quem sabe lá eu não encontrava algo.
Que me desculpem os formados em Filosofia, que só por este canudo não podem ser chamados de Filósofos, estariam muito longe, mas eles devem ter consciência disso, mas eu não tinha tempo para ficar estudando, o curso era muito lento, o que é natural, mas eu não tinha tempo para tanta espera, deveria haver outros caminhos.
Loucura, loucura, onde estaria o que apaziguaria os meus tormentos e ansiedades?
A psicologia e a psiquiatria eram muito atrasadas ainda, com poucos resultados práticos.
Rua, fui para a rua novamente, mas lá naquele curso de filosofia entrei em um desses debates com um professor de astronomia que dizia que o nosso Sol ainda teria trilhões de anos de vida.
E eu discordei dizendo que era muito fácil chutar um número desse, eu queria era comprovação, e ele não conseguiu me convencer e eu acabei com a aula dele, mas a gente se gostava, mas era outro campo muito restrito ainda naquela epoca.
O maior sucesso na área era Carls Seagan com o seu livro Cosmos, uma bíblia para os jovens “malucos” da época.
O Sol com trilhões de anos uns diziam, outros que não havia possibilidade de terremotos no Brasil, e de tudo eu duvidava, era o chato da hora, pois a ciência mais que chutava que comprovava.
Como evoluímos nestes últimos quarenta anos!
O Sol vai morrer em zilhões de anos, pois sim, eu sai da aula pensando.
De tanto ter lido passei a ser um bom questionador, mas eis que num belo domingo leio no jornal domingueiro um artigo com o título:
“O Sol morre”
De uma autora que citava uma obra escrita por um escritor alemão de codinome Abdruschin, e cujo escritório de divulgação, ficava no mesmo prédio em que eu morava, só que no lado comercial.
Fui lá e encontrei esta obra, mas não tinha dinheiro para comprar, era meio hippie e estava na pior no momento.
O atendente disse que poderia me emprestar o livro pessoal dele, mas só no dia seguinte poderia trazê-lo. Ok marcarmos que ele me entregaria no dia seguinte.
Comecei devagar e aquela obra mexeu comigo, com os meus brios de metido a sabedor que tinha me tornado.
O tom usado era bem seco, ríspido, sem passar a mão na cabeça, mas continuei lendo para poder devolver para o rapaz na semana seguinte e ai a leitura foi se harmonizando, se harmonizando, e a leio até hoje.
Trata-se da obra “Na Luz da Verdade” de Abdruschin, em três volumes, que continuo a ler e olha que já estou com cinqüenta e cinco anos e não canso de alimentar o meu espírito dos ensinamentos ali contidos.
E o Sol realmente não tem tanto tempo assim de vida não, ali naquela literatura e na correlata, eu tive uma explicação mais satisfatória.
E as explicações do pósmorte que deu inicio a esta crônica?
Ora, elas naturalmente vieram “no todo do pacote” e hoje é tudo muito simples para mim.
E todo aquele sofrimento, tido em tão tenra idade, não poderiam ter tido origem naqueles poucos anos de vida.
Teria sido muito injusto, mas com a elucidação o sofrimento tomou outra dimensão, muito mais suportável e com tempo determinado para terminar, dependendo unicamente de cada um.
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