FINAL DE TARDE EM OLINDA
De: Ysolda Cabral
De: Ysolda Cabral
O poente visto do alto da Sé em Olinda é algo de extraordinária beleza. De um lado o Mar, de um azul quase anil, está sereno e tranqüilo a espera da noite chegar. Do outro, o vermelhão do Sol poente cai sobre tudo que a vista alcança.
A paisagem convida à reflexão.
Sair dali é difícil!
No Céu brilhantes estrelas, algumas cadentes, nos faz, instintivamente, estender os braços para ampará-las.
De repente o som dos sinos do Mosteiro de São Bento, convida à oração.
Como que hipnotizada me dirijo para lá.
O Sol já está quase deitado quando chego à secular Igreja.
Dentro o silêncio tem eco e o jovem monge já entoa a oração, fazendo o seu solo de maneira angelical e bela. Os demais monges respondem, num acorde perfeito.
Não há necessidade de acompanhamento e nem de microfones.
O momento é tão mágico que temo respirar, com receio de atrapalhar o canto tão sublime.
Não consigo entender o que dizem, mas àquilo que escuto me leva aos píncaros do mundo e me vejo pertinho do Céu.
Por algum momento minha mente pára e eu me sinto em estado de Graça.
Saio de lá pronta para começar a semana.
A paisagem convida à reflexão.
Sair dali é difícil!
No Céu brilhantes estrelas, algumas cadentes, nos faz, instintivamente, estender os braços para ampará-las.
De repente o som dos sinos do Mosteiro de São Bento, convida à oração.
Como que hipnotizada me dirijo para lá.
O Sol já está quase deitado quando chego à secular Igreja.
Dentro o silêncio tem eco e o jovem monge já entoa a oração, fazendo o seu solo de maneira angelical e bela. Os demais monges respondem, num acorde perfeito.
Não há necessidade de acompanhamento e nem de microfones.
O momento é tão mágico que temo respirar, com receio de atrapalhar o canto tão sublime.
Não consigo entender o que dizem, mas àquilo que escuto me leva aos píncaros do mundo e me vejo pertinho do Céu.
Por algum momento minha mente pára e eu me sinto em estado de Graça.
Saio de lá pronta para começar a semana.