O DÉCIMO SEGUNDO DIA COM OS AMIGOS - “SETE CIDADES” – PARTE 19.

Meus amigos continuam cada vez mais entusiasmados com o Estado do Piauí. A impressão que eles tinham dessa região era muito ruim. Não imaginavam que tinha tanta beleza e uma excelente qualidade de vida.

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A ferrovia Transnordestina foi o tempero do café da manhã de hoje. Eles leram na internet, no portal da Associação Nacional de Transporte Ferroviário – ANFT, notícia de 12.04.2012, que “a ferrovia Transnordestina ganha ritmo. E o trecho no Estado do Piauí conta com 50% da obra de infraestrutra concluída, conforme revelou a construtora Odebrecht, responsável pela ferrovia”. Eles discutiam a sua grande importância para o Nordeste. Isso facilitará o escoamento dos grãos do cerrado piauiense até o Porto do Suape em Pernambuco e do Pecém no Ceará. Quando está ferrovia estiver pronta, em 2014 como está previsto, o Piauí terá 412 km de extensão, a partir de Elizeu Martins até o Estado Pernambucano.

O grupo é bastante pontual e organizado. Cumpre a risca o planejado. E hoje é dia de visitarmos “Sete Cidades”. Saímos pela BR 343 com destino a cidade de Piracuruca que fica a 130 km de Parnaíba. Percorremos mais uns 10 km aproximadamente e chegamos ao Parque Nacional de Sete Cidades. Quem sai da capital do estado, Teresina, deverá percorrer mais ou menos uns 181 km para chegar ao Parque utilizando as Rodovias Federais BR 343 (Teresina-Parnaíba) e BR 222 (Piripiri - Fortaleza). As estradas são asfaltadas, bem sinalizadas e em bom estado de estado de conservação.

O Parque ocupa uma área de 6.221 hectares e pertence aos municípios de Piracuruca e Piripiri. Essa região é caracteriza pela formação de rochas pitorescas que lembram pessoas, animais e objetos e por um sítio arqueológico com inscrições rupestres que segundo historiadores datam de 5 a 7 mil anos antes de Cristo. É notada também nesse espaço a presença aves como xexéu, corrupião e outros animais como onça parda, cachorro do mato, o tucano, jararaca, cascavel e muitos outros. Eles utilizam a vegetação do próprio Parque para garantir sua alimentação. A mangabeira, a guabiroba, o piquizeiro e o bacurizeiro são exemplos de plantas que garantem a sobrevivência dos animais ali alocados.

Para completar a beleza desse extraordinário espaço geológico brasileiro encontramos 22 nascentes e uma cachoeira com chega até 16,2m de altitude em tempo de estações chuvosas.

O Parque Nacional de Sete Cidades oferece aos turistas uma boa infra-estrutura com pousadas, hotéis, restaurantes, lanchonetes, piscina natural, trilhas. Os visitantes contam com condutores e guias que explicam sobre os aspectos geológicos, a flora e fauna e mostram as lindas edificações rochosas, verdadeiros monumentos naturais reunidos em sete grupos formando cidades: Primeira cidade dos Milagres, segunda Arco do Triunfo, terceira Cabeça de D.Pedro I, quarta Mapa do Brasil, quinta Pedra do Camelo, sexta Pedra da Tartaruga e sétima Pedra da Gruta do Pagé.

Contam os guias e pessoas que pesquisam as belezas e os enigmas do Parque Nacional de Sete Cidades que extraterrestes já passaram por lá, descrevem olhos d´água misteriosos e dizem que o local é o paraíso de historiadores, ufólogos e amantes do turismo aventureiro.

Meus amigos fotografaram tudo e ficaram deslumbrados com tanta beleza. Querem conhecer mais o estado piauiense e já agendaram o programa de amanhã. Iremos até a “Terra das Opalas”, a cidade de Pedro II.

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Parte 19 do Livro “O Quinto” que está em fase de produção e sendo transcrito para o Recanto na proporção que escrevo. “ Cidade de Pedro II” será a – Parte 20.

Maria Dilma Ponte de Brito
Enviado por Maria Dilma Ponte de Brito em 22/04/2012
Reeditado em 18/04/2020
Código do texto: T3626331
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