Digo o que penso
 
            Não é, nunca foi, nem será, espero, hábito do cronista pensar uma coisa e escrever outra.
            Já fiz postagem neste Recanto onde fui massacrado.  Deste massacre nasceram novas amizades.  Explico: deixei claro que a maioria dos que aqui escrevem não possui nenhuma capacidade literária.  Que buscam estes autores a glória de verem as tolices que escrevem cheias de comentários e leituras.  Não citei nomes.  Além de deselegante, seria ofensivo.
            Não sei o número de participantes do site.  Dizem cinquenta mil, acho exagero, mas vou admitir.  Destes cinquenta mil, duzentos, aproximadamente, escrevem bem e conhecem literatura.  O resto brinca de escrever.  Uma brincadeira saudável; é bem melhor do que sair por este mundo afora cometendo atos impensados ou mesmo ilícitos.
            A escritora Nana Okida, que me honra com o seu carinho, fez uma lista de quem gostava mais no Recanto.  Os dez mais.  Colocou meu nome.  Um exagero da Nana!  Mas amigos, mesmo virtuais são assim mesmo.  Fizesse eu uma lista, colocaria o nome dela também.  Não por camaradagem.  Basta ver a qualidade das postagens da autora.
            Mas afinal, o que estou pretendendo com tudo isto?  Simples.  O crescente número de participantes está tornando o site fraco.  Desacreditado.  Já foi uma honra afirmar, ou colocar em currículo, que era autor do Recanto.  Hoje de nada vale, é necessário verificar, ler um texto de quem assim procede, pena pegar um haicai de quatro versos, uma trova de seis sílabas poéticas, ou coisa pior...
              
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 20/04/2012
Código do texto: T3623252
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