SEM LIBERDADE SE ESTÁ MORTO.

Outro email ocorreu sobre o tema, transcrevo-o:

“Falei a vc que são visões diferentes, faz parte da vida a diferença, e leva a construir para outras pessoas, como ocorreu, um comezinho foco sobre liberdade incipiente que não seja um ponto nadir, baixo.

Diferença é relevante para a humanidade, etiologicamente foi a razão da construção da liberdade. Não a liberdade tipificada de direitos tutelados que geram aspecto psicológico-normativo de gravames, de apenação, ameaçados ou violados direitos cogentes, que atemorizam os mais intimidados, mas como suprema virtude humana.

Essa diferença não é sutil, é gritante. Arnold Toynbee, historiador de nomeada e nota, deixava infenso de aspereza para a inteligência opositiva, agregado à historiografia, formal, irrespondível pela obviedade, que

"à exceção da democracia, nada vejo melhor para a liberdade do homem".

Por quê? Por ser claro que sem liberdade nada somos, é decorrência da historicidade e seus corolários. Não a liberdade abaixo de cartas políticas, leis infraconstitucionais, que regem a sociedade em exceção ou não, mas acima. Nossos direitos são naturais, as leis foram por eles inspiradas.

Estou ligado visceralmente à minha liberdade, a mesma que teve difícil e amanhada construção e entendimento pela humanidade. Sou submisso aos meus princípios, forte no credo de meus conhecimentos conquistados por gosto desde novo, como meu pai. É justo o contrário alegado por vc, imagina, que fazer (?), achar graça por espancar a lógica, imputar reserva de conceito a quem acolhe a liberdade sem reservas.

Não é entendimento acadêmico, o que qualquer insuficiente é. Lendo Maquiavel e seus conceitos em "O Principe", sobre as três mentes e o aprendizado, você saberá aonde estou, podendo ler com traquilidade e entendimento, desde novo, "A Crítica da Razão Pura", de Kant, labiríntica obra tanto quanto esclarecedora, marco do pensamento filosófico, onde se discutiu com inigualável abrangência a ideia da liberdade. Nada existe acima da liberdade. Mas vale sempre a interlocução, claro. Abr. Celso

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/04/2012
Reeditado em 19/04/2012
Código do texto: T3621393
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