BEIJO, ESSA DOCE CARÍCIA!

Beijar e ser beijado por alguém que nos é caro é a prova mais inequívoca de gostar dessa pessoa, e muito mais do que isso, amála por demais, de também ser amado por ela, de sentir-se bem ao seu lado, de querer demonstrar o carinho especial que somente os beijos, em determinadas situações, porque existem outros carinhos ainda mais soberbos, podem oferecer de maneira concreta e gloriosa. O beijo dado na boca, em especial, é, realmente, sinônimo de algo mais no relacionamento a dois, espécie de êxtase delirante, do encantamento, da intensa alegria que se quer dedicar à pessoa amada, do prazer de tocar e ser tocado, sentir e fazer-se sentido.

Quem beija provavelmente ama ou, no mínimo, certamente pensa amar, e esse estado emocional, evidentemente, não se traduz como um mero gesto sem importância, algo aleatório ou à moda atual em que o beijo tornou-se, para muitos, uma mera e imperdoável perfídia, um toque desprovido de sentimento, um gesto seco, vazio de objetivo. O beijo não é uma brincadeira qualquer de somenos importância, passa anos-luz de ser futilidade, pois o beijo é carícia sublime que não se dá a qualquer um, é afago e doçura oriundos de perfeito sentimento.

Os que enveredam pelo ultra modernismo contemporâneo de beijar qualquer um(a) nas baladas da vida, mesmo a quem é totalmente desconhecido, decerto, é claro, não o fazem movidos pelo romantismo nem por esse intenso desejo de estar mais que sempre com a mulher amada, essa irresistível vontade que dá e não passa jamais de sair por aí, sem rumo e sorrindo, de mãos dadas sem qualquer intenção de destino, mas são levados pela onda da busca insensata do nada, circulando pelas veredas da própria orgia poderíamos até mesmo afirmar. Pois quem ama deseja somente seguir em frente com o seu amor, ganhar estradas, desbravar mundos, viver sua felicidade.

O beijo é um incontestável e delicioso recado do coração, daqueles com rumo certo, da espécie única que brota do recôndito de cada ser vivo, destinado especificamente a alguém sobremaneira importante. Sublime é e deve continuar sendo o beijo, não procurar ser uma bobagem qualquer sem nenhuma conotação sentimental. Tamanha força e inconfundível poder tem o beijo, que ele é capaz de transformar vidas, de agitar corações, de abrir portas outrora hermeticamente cerradas, de fazer sonhar e conduzir a devaneios inolvidáveis. Beije sempre, contudo que esse beijo seja dado de alma lavada, de coração enfeitiçado, encantado, explodindo alegria e querer. Uau, como é gostoso beijar! Alguém discorda?

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 17/04/2012
Código do texto: T3617590
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