Afinal, o que querem as mulheres?

As mulheres têm reclamado, já faz algum tempo, de algo que, segundo elas, estão deixando o namoro monótono e o casamento cansativo. O fato em questão seria a 'rustidez' e um certo 'vazio' que nós ganhamos ao longo do tempo e tem se intensificado a cada dia transformando um ambiente em que outrora fora romântico em áspero. Abrir a porta do carro, levar flores, um jantar romântico num restaurante e a própria falta de cavalheirismo são os pontos principais das reclamações.

Para mim existem algumas razões que, mesmo não diagnosticando, esclarecem alguns pontos dessa mudança. Como acredito que isso tudo é muito complexo vou dizer, apenas dois pontos que, a meu ver, ilustram bem esse panorama. Devemos, é claro, entender que cada homem tem uma personalidade diferente, mas, vamos fazer algumas generalizações que, embora pertinentes, figurarão com negligências inevitáveis.

Devemos lembrar, inicialmente, que as mulheres têm ganhado, com todo mérito, grande papel nas relações de trabalho e poder. Há uma intencionalidade em igualar-se aos homens na perspectiva de cargos, salários e formação. Nesse caminho de exercer cargos que no passado foram ocupados majoritariamente por homens houve um processo de “masculinização da mulher”. Essa perspectiva acabou deixando as mulheres igualmente “rústicas” e, em alguma medida, dotadas de um sentimento de auto-suficiência. A lógica é a seguinte: Se elas não querem nem necessitam mais de ‘cuidados’, por que irei fazê-lo? Não temos a intenção de inverter a lógica e colocar a culpa da falta de companheirismo dos homens na mudança das mulheres. Queremos, apenas, dizer que a mulher contemporânea também mudou.

Alisson Chagas
Enviado por Alisson Chagas em 15/04/2012
Código do texto: T3614057
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