PESADELO NA MADRUGADA DE l4\04\20l2

Um sonho que já repetiu muitas vezes. Estava no centro de São Paulo, próximo da Praça da Sé. A praça estava quase deserta, mas havia aqueles meninos de rua que eu sempre tenho medo nos meus sonhos. Eu estava segurando nas mãos de duas crianças, não me lembro bem, quem eles eram, netos ou filhos. Fui andando bem rápido e olhando para trás de vez em quando para ver se os meninos estavam me seguindo. Andava numa rua estreita, vi um bar aberto, entrei e pedi um café, para que os meninos não me roubassem. Abri minha bolsa, vi que tinha cartão do Banco, muitos cheques do Banco do Brasil, alguns estavam assinados, eles não estavam presos no talão, mas em desordem pela bolsa, também havia uma carteira com dinheiro. Saí dali para procurar um ponto de ônibus, sem a bolsa. Andei alguns passos e voltei para pegar minha bolsa e a abri para ver se o moço do barzinho não tivesse mexido em nada. Estava tudo lá. Andei rápido pelas ruas a procura do ponto de ônibus, cheguei numa rua que não estava tão deserta. Pensei em tomar um táxi e pensando que estava muito longe da minha casa, pensei ficar no táxi até passar numa rua que eu conhecesse e ficasse longe das ruas onde estavam os meninos de rua. Um moço me ofereceu um táxi, ele estava com três crianças. Aproximei do táxi vi que ele era muito velho. Não entrei pensei em tomar outro, pois vi um menino gritando:” táaxi, táaxi”. Aproximei do menino e não vi mais o táxi.

Continuei subindo uma rua, vi uma moça bonita, que acompanhava muitos meninos, parecia que estava cuidando deles. Pensei: “ela não tem medo deles”. De repente, apareceu a minha frente um jovem com duas lâmpadas transparentes e grandes, uma, em cada mão. Parecia que ele queria quebrar as lâmpadas na minha cabeça. Fiquei com muito medo e, de repente, vi que não havia apenas um moço, mas havia, mais ou menos, quatro ou cinco com ele. Os rostos deles eram estranhos com aparência de loucos. Com muito medo, acordei. Ainda estava com sono, mas fiz um esforço para não dormir mais para não continuar com o pesadelo.