Oba, podemos matar!
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Querem licitar minha dignidade, mas vou adiantando: dignidade não se vende! Ou não se vendia, sei lá!
Essa mania de relativizarmos tudo é a causa de muitos males – processemos o Albert!
Refletindo... (Tenho cérebro, logo tenho vida!).
Einstein – agora compreendi! A máfia está embutida, subliminarmente, no próprio nome do gênio. Vejamos: “Ein” “Ein” com ST no meio dá Einstein! O cara era agente secreto infiltrado do EinST, duplamente “ein” com o ST no meio. Na música também é assim, “Tom” “Tom” com ST no meio. Está explicado!
Refletindo... (Tenho cérebro, logo tenho vida!).
Só não entendi uma coisa. Dignidade é do campo da moral; o tom define o campo harmônico musical, mas aqui o que predomina é o festival de pizza dos incontáveis caras-de-pau?! Estranho. Onde estão os homens de cérebro? Negociando, talvez.
Refletindo... (Tenho cérebro, logo tenho vida!).
O povo que licita, quando descoberto, esquece tudo; o povo que trafica, quando descoberto, também. Agora, todavia, “o povo” autorizou matar – sem cérebro, a vida se torna mero detalhe e o povo de branco vai poder antecipar... Como ninguém fiscaliza, e o papel aceita de tudo, sem o crivo da justiça, seremos o país dos anencéfalos! Seremos? Detalhe de tempo verbal – meros e insignificantes detalhes. Matemos o verbo que se fez carne! Afinal, somos, no presente! O passado a gente esquece e o futuro não lembro mais a quem pertence, é essa a ideologia!
Refletindo... (Tenho cérebro, logo tenho vida!).
Pronto! Legalizaram o aborto! Os acéfalos homens de cérebro, guiados pelo poder coercitivo do capital, decidiram licitar e economizaram a vida dos outros e a do Estado! Provérbio popular: quem guarda na cueca ou desvia sobra, que maravilha! Esqueçamos as cuecas! Esqueçamos os conchavos telefônicos! Abrimos uma porta para o Céu!
Refletindo... (Tenho cérebro, logo tenho vida!).
Haverá festa de pagode em Tom Maior!
“Ai que delícia! Assim ninguém me pega! Agora vou poder matar!”
Enquanto isso, no Campo Superior, tem um Cara pensando assim: “Estou ficando obsoleto e esquecido demais! Em Meu nome estão fazendo de tudo... Está na hora de voltar!”.
Se conseguir, releia o texto sem as exclamações. É assim que o povo esquecido faz nas licitações: diminui o excesso e negocia preços antes da festa. Vence quem pagar mais... Por fora!
“Ah se o povo soubesse como são feitas as linguiças e as leis...”.
Crato/CE, 12 de abril de 2012.
23h37min
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